A atenção despertada em todo o mundo para o empreendedorismo aponta os resultados positivos que a formação e as ações empreendedoras acabam por proporcionar às mais diversas áreas e segmentos da sociedade. O que denota o crescente interesse em mensurar quantitativamente tal característica...

A atenção despertada em todo o mundo para o empreendedorismo aponta os resultados positivos que a formação e as ações empreendedoras acabam por proporcionar às mais diversas áreas e segmentos da sociedade. O que denota o crescente interesse em mensurar quantitativamente tal característica empreendedora. Assim, o presente estudo buscou determinar a influência dos aspectos sócio-econômicos e comportamentais dos alunos em fase de conclusão de curso de Administração Empresas em IES de Teresina na propensão a empreender, utilizando como apoio teórico o trabalho desenvolvido por David McClelland (1961). Com uma abordagem quantitativa, positivista do tipo descritivo com corte transversal, essa pesquisa utilizou uma amostra de 312 casos, cujos dados foram conduzidos através da análise discriminante múltipla stepwise, que apontou dentre os fatores aqueles que se destacaram com maior poder discriminatório, sendo os que mais influenciam na propensão a empreender dos alunos investigados: comprometimento, busca de informações, persuasão e rede de contatos. Quanto aos aspectos sócio-econômicos verificou-se um predomínio das mulheres enquanto propensas a empreender, valorizando mais sua independência e a vida profissional. Os resultados contribuem na formação de observação e ações junto às IES frente a tais aspectos, enquanto potenciais do desenvolvimento de novos empreendedores.

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