Análise da relação da dor cervical com a incapacidade funcional e o estilo de vida de adultos em duas instituições de ensino superior [Digital]
Dissertação
Português
616.711-009.7
Fortaleza, 2021.
61f.
Introdução: A Associação Internacional para o Estudo da Dor trouxe em 2020 a definição atualizada de dor. Também foi visto que a dor pode ocorrer mesmo quando não há presença de uma lesão tecidual e que a sensação é assimilada a partir de experiências pessoais. Dentre os locais e dor, a cervicalgia...
Ver mais
Introdução: A Associação Internacional para o Estudo da Dor trouxe em 2020 a definição atualizada de dor. Também foi visto que a dor pode ocorrer mesmo quando não há presença de uma lesão tecidual e que a sensação é assimilada a partir de experiências pessoais. Dentre os locais e dor, a cervicalgia é considerada a segunda mais frequente na atenção básica e pesquisas populacionais, sendo tida como causadora de incapacidade funcional. Objetivo: Avaliar a relação entre a dor cervical com a incapacidade funcional e o estilo de vida em adultos em duas instituições de ensino. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e analítico, realizado em junho e julho de 2021, na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Participaram do estudo 775 adultos (18 a 59 anos) de duas instituições de ensino superior. Foram excluídos grávidas, deficientes físicos e os cognitivos pela ausência de inadaptabilidade dos instrumentos de coleta. Foram aplicados dois instrumentos: 1) questionário epidemiológico, histórico de saúde, prática de atividade física, presença de dor e intensidade pela Escala Visual Analógica; 2) Neck Disability Index (NDI-BR). Análises bivariadas foram aplicados tendo como desfecho a prevalência de dor cervical, pelo SPSS versão 23.0. Resultados: Identificou-se maior proporção do sexo feminino com 72,1% (n=559), jovens (<25 anos) com 75,7% (n=587), solteiros com 86,2% (n=668), brancos com 43,7% (n=339), superior incompleto com 75,6% (n=586), não exerciam atividade remunerada com 69,3% (n=537) e da classe social C com 38,8% (n=300) nunca fumou, 72,8% (n=343) não apresentavam distúrbio de sono, 67,9% (n=320) faziam uso de bebida alcoólica, 61,2% (n=167). Sobre a prática de atividade física, 49,0% (n=231) referiu praticar. Na análise bivariada constatou-se que a presença de dor cervical era 1,7 vezes mais frequente no sexo feminino (p=0,000), 1,8 vezes mais prevalente naqueles que não dormiam bem (p=0,001) e menor nos que praticavam atividade física (OR=0,739; p=0,040). Conclusão: A dor na região cervical é maior no sexo feminino e constatou que ser fisicamente ativo está associado ao menor risco de dor musculoesquelética. Diante disso, campanhas educativas e preventivas podem ser adotadas para conscientização da necessidade das atividades que promovam o bem-estar.
Palavras-chave: Dor cervical; estado funcional; estilo de vida; adultos. Ver menos
Palavras-chave: Dor cervical; estado funcional; estilo de vida; adultos. Ver menos
Introduction: The International Association for the Study of Pain brought in 2020 the updated definition of pain. It was also seen that pain can occur even when there is no tissue damage and that the sensation is assimilated from personal experiences. Among the sites and pain, neck pain is...
Ver mais
Introduction: The International Association for the Study of Pain brought in 2020 the updated definition of pain. It was also seen that pain can occur even when there is no tissue damage and that the sensation is assimilated from personal experiences. Among the sites and pain, neck pain is considered the second most frequent in primary care and population surveys, being considered the cause of functional disability. Objective: To evaluate the relationship between neck pain with functional disability and lifestyle in adults in two educational institutions. Methods: This is a retrospective, cross-sectional and analytical study, carried out in June and July 2021, in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. A total of 775 adults (18 to 59 years old) from two higher education institutions participated in the study. Pregnant women, disabled and cognitive were excluded due to the lack of inadaptability of the collection instruments. Two instruments were applied: 1) epidemiological questionnaire, health history, physical activity practice, presence of pain and intensity by the Visual Analog Scale; 2) Neck Disability Index (NDI-BR). Bivariate analyzes were applied having as outcome the prevalence of cervical pain, using SPSS version 23.0. Results: A higher proportion of females was identified with 72.1% (n=559), young people (<25 years) with 75.7% (n=587), singles with 86.2% (n=668), whites with 43.7% (n=339), incomplete higher education with 75.6% (n=586), had no paid work with 69.3% (n=537) and social class C with 38.8% ( n=300) never smoked, 72.8% (n=343) had no sleep disorder, 67.9% (n=320) drank alcoholic beverages, 61.2% (n=167). About the practice of physical activity, 49.0% (n=231) reported practicing. Conclusion: Functional disability in the cervical region is greater in females and it was found that being physically active is associated with a lower risk of musculoskeletal pain. Therefore, educational and preventive campaigns can be adopted to raise awareness of the need for activities that promote well-being
Keywords: Neck pain; functional state; lifestyle; adults. Ver menos
Keywords: Neck pain; functional state; lifestyle; adults. Ver menos
Abdon, Ana Paula de Vasconcellos
Orientador
Carvalho, Fernanda Martins Maia
Banca examinadora
Moraleida, Fabianna Resende de Jesus
Banca examinadora
Saintrain, Maria Vieira de Lima
Banca examinadora
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Dissertação (mestrado)