O que pode o psicanalista na assitência social ?: considerações a partir da escuta de adolescentes [Digital]
Dissertação
Português
159.964.2-053.6
[Is there be a place for the psychoanalyst in pychosocial attention? : a discussion based upon the listening of adolescents]
Fortaleza, 2018.
Consiste em um estudo sobre a perspectiva de inserção do psicanalista, produzindo espaço de
escuta, em uma clínica institucional, na célula de execução das políticas públicas de
Assistência Social Básica - o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) que
integra a rede de proteção básica do... Ver mais Consiste em um estudo sobre a perspectiva de inserção do psicanalista, produzindo espaço de
escuta, em uma clínica institucional, na célula de execução das políticas públicas de
Assistência Social Básica - o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) que
integra a rede de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Discutindo
as possibilidades de escuta analítica do adolescente na assistência social. Não é de hoje que o
campo psicanalítico tem se debruçado sobre questões políticas, sociais, individuais e
coletivas, partindo de um debate com um tema amplo que é o governar, a instituição de um
Estado e de uma sociedade, temas presentes na obra Freudiana. Foi utilizado a psicanálise por
considerar sua indissociabilidade com a prática clínica, que implica na lógica do um - a - um
onde o trabalho analítico é concomitante ao de investigação. A política pública de assistência
social visa o coletivo, todavia, o ¿para todos¿ da política necessita ser aplicado a partir de uma
ética que sustente o ¿cada um¿, reconhecendo a singularidade de cada usuário. Valendo-se de
entrevistas não dirigidas em encontros com adolescentes de ambos os sexos, que
denominamos de escuta clínica na instituição, utilizamos das falas dos adolescentes para
construir as narrativas da pesquisadora como instrumento metodológico aplicado e assim
trabalhar o objeto de investigação. A análise dos dados foi realizada sob a ótica da psicanálise.
Apesar do CRAS não ser a priori o campo da psicanálise, defendemos que o psicanalista pode
contribuir com sua escuta singular, seu posicionamento ético e rigor teórico. Assim, cidadão
de direitos e sujeito da psicanálise (sujeito do desejo) constituirão uma única pessoa.
Palavras-chave: Psicanálise; Assistência Social; Adolescência; CRAS; Políticas Públicas. Ver menos
escuta, em uma clínica institucional, na célula de execução das políticas públicas de
Assistência Social Básica - o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) que
integra a rede de proteção básica do... Ver mais Consiste em um estudo sobre a perspectiva de inserção do psicanalista, produzindo espaço de
escuta, em uma clínica institucional, na célula de execução das políticas públicas de
Assistência Social Básica - o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) que
integra a rede de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Discutindo
as possibilidades de escuta analítica do adolescente na assistência social. Não é de hoje que o
campo psicanalítico tem se debruçado sobre questões políticas, sociais, individuais e
coletivas, partindo de um debate com um tema amplo que é o governar, a instituição de um
Estado e de uma sociedade, temas presentes na obra Freudiana. Foi utilizado a psicanálise por
considerar sua indissociabilidade com a prática clínica, que implica na lógica do um - a - um
onde o trabalho analítico é concomitante ao de investigação. A política pública de assistência
social visa o coletivo, todavia, o ¿para todos¿ da política necessita ser aplicado a partir de uma
ética que sustente o ¿cada um¿, reconhecendo a singularidade de cada usuário. Valendo-se de
entrevistas não dirigidas em encontros com adolescentes de ambos os sexos, que
denominamos de escuta clínica na instituição, utilizamos das falas dos adolescentes para
construir as narrativas da pesquisadora como instrumento metodológico aplicado e assim
trabalhar o objeto de investigação. A análise dos dados foi realizada sob a ótica da psicanálise.
Apesar do CRAS não ser a priori o campo da psicanálise, defendemos que o psicanalista pode
contribuir com sua escuta singular, seu posicionamento ético e rigor teórico. Assim, cidadão
de direitos e sujeito da psicanálise (sujeito do desejo) constituirão uma única pessoa.
Palavras-chave: Psicanálise; Assistência Social; Adolescência; CRAS; Políticas Públicas. Ver menos
This dissertation debates the insertion of the psychoanalyst, as a professional who can provide
a listening space for adolescents, in the Social Assistance System (SUAS), more specifically
at Reference Centers for Social Assistance (CRAS). The action of government, and the
creation of nations and... Ver mais This dissertation debates the insertion of the psychoanalyst, as a professional who can provide
a listening space for adolescents, in the Social Assistance System (SUAS), more specifically
at Reference Centers for Social Assistance (CRAS). The action of government, and the
creation of nations and societies are present in the work of Freud justifying the
psychoanalytical approach to politics and social subjects to extrapolate from the individual to
the collective level-of-analysis. The choice to apply psychoanalysis to the social field took
into consideration that it cannot be separated from a clinic of the subject, founded not on
diversity but on singularity, which is simultaneously a theoretical investigation. The politics of
the Social Assistance System aims the collective, however, the universal of politics needs to
be applied based upon an ethics able to sustain the singularity of each individual. We have
used semistructured interviews with adolescents of both sexes, clinic listening in the
institution, the adolescents' narratives were used to constitute the researcher¿s narrative as a
methodological instrument to achieve the goal of the investigation. The psychoanalytical
approach was used to analyse data. Even though CRAS is not a priori inside the
psychoanalytical field of analysis, we argue that the psychoanalyst can contribute with a
listening informed by a specific ethics and theory. As a result, the subject of rights and the
subject of the psychoanalysis (subject of desire) can become one person.
Keywords: Psychoanalysis; Social assistance; Adolescence; CRAS; Public policy. Ver menos
a listening space for adolescents, in the Social Assistance System (SUAS), more specifically
at Reference Centers for Social Assistance (CRAS). The action of government, and the
creation of nations and... Ver mais This dissertation debates the insertion of the psychoanalyst, as a professional who can provide
a listening space for adolescents, in the Social Assistance System (SUAS), more specifically
at Reference Centers for Social Assistance (CRAS). The action of government, and the
creation of nations and societies are present in the work of Freud justifying the
psychoanalytical approach to politics and social subjects to extrapolate from the individual to
the collective level-of-analysis. The choice to apply psychoanalysis to the social field took
into consideration that it cannot be separated from a clinic of the subject, founded not on
diversity but on singularity, which is simultaneously a theoretical investigation. The politics of
the Social Assistance System aims the collective, however, the universal of politics needs to
be applied based upon an ethics able to sustain the singularity of each individual. We have
used semistructured interviews with adolescents of both sexes, clinic listening in the
institution, the adolescents' narratives were used to constitute the researcher¿s narrative as a
methodological instrument to achieve the goal of the investigation. The psychoanalytical
approach was used to analyse data. Even though CRAS is not a priori inside the
psychoanalytical field of analysis, we argue that the psychoanalyst can contribute with a
listening informed by a specific ethics and theory. As a result, the subject of rights and the
subject of the psychoanalysis (subject of desire) can become one person.
Keywords: Psychoanalysis; Social assistance; Adolescence; CRAS; Public policy. Ver menos
Teixeira, Leônia Cavalcante
Orientador
Teixeira, Leônia Cavalcante
Banca examinadora
Lima, Maria Celina Peixoto
Banca examinadora
Morais, Normanda Araújo de
Banca examinadora
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dissertação (mestrado)