Assédio moral e precarização do trabalho em saúde [Digital]
Dissertação
Português
331.104.2
[Harassment and precarious work in health care]
Fortaleza, 2013.
Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções
sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da
cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ?ato predatório? em que o
agressor utiliza mecanismos... Ver mais Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções
sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da
cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ?ato predatório? em que o
agressor utiliza mecanismos perversos para dominar a vítima, por meio de atos que
desvalorizam, humilham, isolam e constrangem. As condições de trabalho dos trabalhadores
da saúde são precárias, em primeiro lugar em função da condição de instabilidade, de
insegurança, de vulnerabilidade das formas de inserção. Em segundo, em função da
intensificação do trabalho e condições inadequadas dos locais de trabalho. Trata-se de uma
pesquisa transversal de natureza exploratória e correlacional, utilizando metodologia
quantitativa e qualitativa. Participaram da parte quantitativa do estudo 120 profissionais de
nível médio da atenção primária, trabalhadores da Regional VI de Fortaleza. O instrumento
utilizado contém perguntas sobre informações sócio demográficas; escala de estressores
ocupacionais e; questionário sobre ocorrência de assédio moral (NAQ). Na parte qualitativa
foram realizadas entrevista semiestruturada e observações dos locais de trabalho. Os
resultados apontam que 2,5% dos participantes relatam terem se sentido assediados
(referindo-se ao assédio subjetivo). Porém, 11,7% relatam terem sofrido atos negativos
(referindo-se ao assédio objetivo) no trabalho com frequência semanal ou diária nos últimos
seis meses. Os participantes percebem suas condições de trabalho como precárias, através de
indicadores como a instabilidade no emprego, equipamentos escassos, baixos salários,
jornadas extensas e condições estruturais depreciadas, submetendo o trabalhador a exercer
suas atividades com prejuízo para a qualidade no atendimento à comunidade e à sua saúde. O
estudo aponta para a necessidade de ações que levem a essa categoria de trabalhadores
condições mais igualitárias quanto a vínculos, condições de trabalho, reconhecimento
financeiro e social.
Palavras-chave: Assédio Moral. Precarização. Condições de Trabalho. Trabalhadores da
Saúde. Ver menos
sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da
cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ?ato predatório? em que o
agressor utiliza mecanismos... Ver mais Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções
sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da
cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ?ato predatório? em que o
agressor utiliza mecanismos perversos para dominar a vítima, por meio de atos que
desvalorizam, humilham, isolam e constrangem. As condições de trabalho dos trabalhadores
da saúde são precárias, em primeiro lugar em função da condição de instabilidade, de
insegurança, de vulnerabilidade das formas de inserção. Em segundo, em função da
intensificação do trabalho e condições inadequadas dos locais de trabalho. Trata-se de uma
pesquisa transversal de natureza exploratória e correlacional, utilizando metodologia
quantitativa e qualitativa. Participaram da parte quantitativa do estudo 120 profissionais de
nível médio da atenção primária, trabalhadores da Regional VI de Fortaleza. O instrumento
utilizado contém perguntas sobre informações sócio demográficas; escala de estressores
ocupacionais e; questionário sobre ocorrência de assédio moral (NAQ). Na parte qualitativa
foram realizadas entrevista semiestruturada e observações dos locais de trabalho. Os
resultados apontam que 2,5% dos participantes relatam terem se sentido assediados
(referindo-se ao assédio subjetivo). Porém, 11,7% relatam terem sofrido atos negativos
(referindo-se ao assédio objetivo) no trabalho com frequência semanal ou diária nos últimos
seis meses. Os participantes percebem suas condições de trabalho como precárias, através de
indicadores como a instabilidade no emprego, equipamentos escassos, baixos salários,
jornadas extensas e condições estruturais depreciadas, submetendo o trabalhador a exercer
suas atividades com prejuízo para a qualidade no atendimento à comunidade e à sua saúde. O
estudo aponta para a necessidade de ações que levem a essa categoria de trabalhadores
condições mais igualitárias quanto a vínculos, condições de trabalho, reconhecimento
financeiro e social.
Palavras-chave: Assédio Moral. Precarização. Condições de Trabalho. Trabalhadores da
Saúde. Ver menos
The study seeks to identify the relationship between the occurrence of bullying and
perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of
Fortaleza. Bullying is considered as a ?Predatory Act? in which the attacker uses perverse
mechanisms to dominate the... Ver mais The study seeks to identify the relationship between the occurrence of bullying and
perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of
Fortaleza. Bullying is considered as a ?Predatory Act? in which the attacker uses perverse
mechanisms to dominate the victim, through actions that lead to devaluation, humiliation,
isolation and constrainments. The working conditions of health professionals are precarious,
firstly in view of their forms of insertion, condition of job instability, insecurity and
vulnerability. Secondly, due to the intensification of work and inadequate conditions of
workplaces. This is an exploratory cross-sectional survey with correlational analyses using a
combination of quantitative and qualitative methods. Participated in the quantitative part 120
no graduated primary care professionals of Regional VI of Fortaleza. The instrument used
contains questions about socioeconomic demographic information; an occupational stressors
scale and; a bullying questionnaire (NAQ). For the qualitative research, semi-structured
interviews were conducted and workplaces observations. The results show that 2.5% of
participants reported they felt harassed (subjective bullying). However, 11.7% report they
have suffered negative acts (objective bullying) at work weekly or daily in the last six
months. Participants perceive their working conditions as precarious, through indicators such
as employment instability, scarce equipment, low salaries, extensive journeys and inadequate
structural conditions. These conditions lead professionals to exercise its activities with
prejudice to the services provided to the community and to their health. The study points out
the need for actions that can provide to this category of workers more egalitarian conditions
in terms of work contracts and work conditions, besides recognition and financial and social
return.
Keywords: Bullying. Insecurity. Working Conditions. Health Care Workers. Ver menos
perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of
Fortaleza. Bullying is considered as a ?Predatory Act? in which the attacker uses perverse
mechanisms to dominate the... Ver mais The study seeks to identify the relationship between the occurrence of bullying and
perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of
Fortaleza. Bullying is considered as a ?Predatory Act? in which the attacker uses perverse
mechanisms to dominate the victim, through actions that lead to devaluation, humiliation,
isolation and constrainments. The working conditions of health professionals are precarious,
firstly in view of their forms of insertion, condition of job instability, insecurity and
vulnerability. Secondly, due to the intensification of work and inadequate conditions of
workplaces. This is an exploratory cross-sectional survey with correlational analyses using a
combination of quantitative and qualitative methods. Participated in the quantitative part 120
no graduated primary care professionals of Regional VI of Fortaleza. The instrument used
contains questions about socioeconomic demographic information; an occupational stressors
scale and; a bullying questionnaire (NAQ). For the qualitative research, semi-structured
interviews were conducted and workplaces observations. The results show that 2.5% of
participants reported they felt harassed (subjective bullying). However, 11.7% report they
have suffered negative acts (objective bullying) at work weekly or daily in the last six
months. Participants perceive their working conditions as precarious, through indicators such
as employment instability, scarce equipment, low salaries, extensive journeys and inadequate
structural conditions. These conditions lead professionals to exercise its activities with
prejudice to the services provided to the community and to their health. The study points out
the need for actions that can provide to this category of workers more egalitarian conditions
in terms of work contracts and work conditions, besides recognition and financial and social
return.
Keywords: Bullying. Insecurity. Working Conditions. Health Care Workers. Ver menos
Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 92049
Maciel, Regina Heloisa Mattei de Oliveira
Orientador
Maciel, Regina Heloisa Mattei de Oliveira
Banca examinadora
Santos, João Bosco Feitosa dos
Banca examinadora
Viana, Luciana Maria Maia
Banca examinadora
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dissertação (mestrado)