Comportamentos relacionados à saúde, qualidade de vida ambiente na percepção de idosos no sertão central do Ceará [Digital]
Dissertação
Português
612.67
Fortaleza, 2013.
O envelhecimento da população mundial está cada vez mais evidente mediante o aumento da
longevidade. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa visa à promoção de um
envelhecimento ativo e saudável por meio de um enfoque comportamental, estimula a eliminação de comportamentos nocivos à saúde,... Ver mais O envelhecimento da população mundial está cada vez mais evidente mediante o aumento da
longevidade. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa visa à promoção de um
envelhecimento ativo e saudável por meio de um enfoque comportamental, estimula a eliminação de comportamentos nocivos à saúde, garantindo longevidade e proporcionando qualidade de vida. O objetivo da pesquisa é analisar os comportamentos de risco à saúde, a qualidade de vida e a percepção de ambiente em idosos residentes na cidade de Canindé-CE. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, de base domiciliar, com a utilização de dados primários e objetivos. A amostragem estratificada proporcional alcançou uma amostra de 372 indivíduos, de uma população de 5.214 idosos. Utilizou-se um questionário de caracterização, abordando aspectos sociodemográficos, comportamentos relacionados à saúde e condições de saúde; o International Physical Activity Questionnaire - IPAQ, versão longa; o WHOQOL ? bref; e a Escala de Ambiente. Foi utilizado um banco de dados no programa SPSS, versão 16.00, para estatísticas descritivas e inferenciais, adotando-se o nível de significância de 5%. Constatou-se que a maioria dos idosos é do sexo feminino, de cor parda, com idade entre 60 a 69 anos, casada, católica, com Ensino Fundamental incompleto, aposentada e com renda de até um salário mínimo. Quanto aos comportamentos de risco à saúde detectados, a maioria faz o consumo de frutas e hortaliças apenas de 3-4 dias/semana (40,6%); faz uso contínuo de medicamentos (65,9%), incluindo medicamentos inapropriados para idosos; não pratica atividade física (64,0%), é sedentária (58,9%); e não participa grupos religiosos/convivência social (74,7%). Quanto à situação de saúde, verificou-se que a maioria (76,3%) a considera como ?boa?, e ?semelhante? (47,3%) quando comparada aos pares; realizaram consultas/internações 4-6 vezes nos últimos 12 meses (33,3%). As doenças/comorbidades mais freqüentes foram Hipertensão (46,2%), diabetes (18,0%), osteoporose (12,4%), ansiedade (11,80, %) e doenças cardiovasculares (06,2%). No que
se refere à Qualidade de Vida, a maioria a considerou ?boa? (45,7%), tendo o domínio
psicológico (69,62) e meio ambiente (56,26) com maior e menor média, respectivamente. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre o sexo e o consumo de bebidas alcoólicas (p<0,01), tabagismo (p<0,01), saúde comparada aos pares (p=0,01), osteoporose (p<0,01) e ansiedade (p<0,01); e entre os intervalos de idade estabelecidos e o consumo de frutas e hortaliças (p<0,01), prática de atividades físicas (p<0,01), nível de atividade física (p<0,01), saúde comparada aos pares (p=0,01), frequência de consultas/internações (p=0,01), hipertensão (p=0,01), diabetes (p<0,01) e obesidade (p=0,04). Houve associações entre certas doenças/comorbidades e determinados comportamentos de risco, como o consumo de frutas e hortaliças (p=0,01), o nível de atividade física (p=0,04) e o uso de medicamentos (p<0,01). Dentre os espaços próximos estão as praças, locais para caminhada, unidades de saúde, farmácias e mercadinho/supermercados. Em se tratando dos aspectos do ambiente físico, questões de
trânsito, segurança no bairro e ambiente social ativo, nota-se a precariedade de alguns ambientes, sendo que muitos quesitos impossibilitam a adoção de um estilo de vida ativo na terceira idade. É evidente a necessidade de políticas de promoção à saúde, que operacionalize o empoderamento, a participação social, a intersetorialidade, e ações multiestratégicas, gerando impacto na qualidade e condições de vida das populações, e nos determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde, envolvendo especialmente a terceira idade. Ver menos
longevidade. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa visa à promoção de um
envelhecimento ativo e saudável por meio de um enfoque comportamental, estimula a eliminação de comportamentos nocivos à saúde,... Ver mais O envelhecimento da população mundial está cada vez mais evidente mediante o aumento da
longevidade. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa visa à promoção de um
envelhecimento ativo e saudável por meio de um enfoque comportamental, estimula a eliminação de comportamentos nocivos à saúde, garantindo longevidade e proporcionando qualidade de vida. O objetivo da pesquisa é analisar os comportamentos de risco à saúde, a qualidade de vida e a percepção de ambiente em idosos residentes na cidade de Canindé-CE. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, de base domiciliar, com a utilização de dados primários e objetivos. A amostragem estratificada proporcional alcançou uma amostra de 372 indivíduos, de uma população de 5.214 idosos. Utilizou-se um questionário de caracterização, abordando aspectos sociodemográficos, comportamentos relacionados à saúde e condições de saúde; o International Physical Activity Questionnaire - IPAQ, versão longa; o WHOQOL ? bref; e a Escala de Ambiente. Foi utilizado um banco de dados no programa SPSS, versão 16.00, para estatísticas descritivas e inferenciais, adotando-se o nível de significância de 5%. Constatou-se que a maioria dos idosos é do sexo feminino, de cor parda, com idade entre 60 a 69 anos, casada, católica, com Ensino Fundamental incompleto, aposentada e com renda de até um salário mínimo. Quanto aos comportamentos de risco à saúde detectados, a maioria faz o consumo de frutas e hortaliças apenas de 3-4 dias/semana (40,6%); faz uso contínuo de medicamentos (65,9%), incluindo medicamentos inapropriados para idosos; não pratica atividade física (64,0%), é sedentária (58,9%); e não participa grupos religiosos/convivência social (74,7%). Quanto à situação de saúde, verificou-se que a maioria (76,3%) a considera como ?boa?, e ?semelhante? (47,3%) quando comparada aos pares; realizaram consultas/internações 4-6 vezes nos últimos 12 meses (33,3%). As doenças/comorbidades mais freqüentes foram Hipertensão (46,2%), diabetes (18,0%), osteoporose (12,4%), ansiedade (11,80, %) e doenças cardiovasculares (06,2%). No que
se refere à Qualidade de Vida, a maioria a considerou ?boa? (45,7%), tendo o domínio
psicológico (69,62) e meio ambiente (56,26) com maior e menor média, respectivamente. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre o sexo e o consumo de bebidas alcoólicas (p<0,01), tabagismo (p<0,01), saúde comparada aos pares (p=0,01), osteoporose (p<0,01) e ansiedade (p<0,01); e entre os intervalos de idade estabelecidos e o consumo de frutas e hortaliças (p<0,01), prática de atividades físicas (p<0,01), nível de atividade física (p<0,01), saúde comparada aos pares (p=0,01), frequência de consultas/internações (p=0,01), hipertensão (p=0,01), diabetes (p<0,01) e obesidade (p=0,04). Houve associações entre certas doenças/comorbidades e determinados comportamentos de risco, como o consumo de frutas e hortaliças (p=0,01), o nível de atividade física (p=0,04) e o uso de medicamentos (p<0,01). Dentre os espaços próximos estão as praças, locais para caminhada, unidades de saúde, farmácias e mercadinho/supermercados. Em se tratando dos aspectos do ambiente físico, questões de
trânsito, segurança no bairro e ambiente social ativo, nota-se a precariedade de alguns ambientes, sendo que muitos quesitos impossibilitam a adoção de um estilo de vida ativo na terceira idade. É evidente a necessidade de políticas de promoção à saúde, que operacionalize o empoderamento, a participação social, a intersetorialidade, e ações multiestratégicas, gerando impacto na qualidade e condições de vida das populações, e nos determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde, envolvendo especialmente a terceira idade. Ver menos
The aging world population is increasingly evident by the increase in longevity. The National Health Policy for Older Persons aims to promote an active and healthy aging through a behavioral approach, stimulates the elimination of unhealthy behavior, ensuring longevity and providing quality of life....
Ver mais
The aging world population is increasingly evident by the increase in longevity. The National Health Policy for Older Persons aims to promote an active and healthy aging through a behavioral approach, stimulates the elimination of unhealthy behavior, ensuring longevity and providing quality of life. The objective of the research is to analyze the health risk behaviors, quality of life and perception of the environment in elderly residents in Canindé-CE. This is quantitative study transversal, a home-based, using primary data and objectives. A proportional stratified sample reached a sample of 372 individuals from a population of 5,214 elderly. We used a characterization questionnaire, addressing sociodemographics aspects, behaviors related to health and health conditions, the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ long version, the WHOQOL - bref; and the environments scale. It was made a database in SPSS
program, version 16.00, to descriptive and inferential statistics, adopting a significance level of 5%. It was found that most seniors are female, dun-colored, aged 60 to 69 years, married, Catholic, with incomplete Elementary School, retired and and with income up to minimum wage. As for health risk behaviors, the majority consumptions fruits and vegetables 3-4 days / week (40.6%); makes continuous medication use (65.9%); does not practice physical activity (64.0%), is sedentary (58.9%), and does not participate religious groups / social life (74.7%). As for the health situation, it was found that the majority (76.3%) considers as "good" and "similar" (47.3%) when compared to peers; performed queries / 4-6 times in the past hospital admissions 12 months
(33.3%). As for the health situation, it was found that the majority (76.3%) considers as "good" and "similar" (47.3%) when compared to peers; performed consultations / hospital admissions 4- 6 times in the past 12 months (33.3%). The diseases / most frequent comorbidities were hypertension (46.2%), diabetes (18.0%), osteoporosis (12.4%), anxiety (11,80,%) and cardiovascular diseases (06.2%). Concerning to the quality of life, the majority considered the 'good' (45.7%), and the psychological domain (69.62) and the environment (56,26) with the highest and lowest average, respectively. There were found statistically significant differences between sex and alcohol consumption (p< 0.01), smoking (p<0.01), compared to healthy peers (p= 0.01), osteoporosis (p<0.01) and anxiety (p<0.01) and between age intervals established and
consumption of fruits and vegetables (p<0.01), physical activity (p<0.01), physical activity level (p<0.01), compared to healthy peers (p = 0.01), frequency of consultations / hospitalizations (p =0.01), hypertension (p = 0.01), diabetes (p<0.01), coronary heart disease (p<0.01) and obesity (p= 0.04). There were correlations between certain diseases / comorbidities and risk behaviors, such as cardiovascular disease and consumption of fruits and vegetables (p = 0.01), continuous medication use (p<0,01) and level of physical activity (p = 0.04). Among the nearby places are the squares, places to walk, health units, pharmacies and grocery / supermarket. In terms of physical aspects, traffic issues, safety in the neighborhood and active social environment, note the precariousness of some environments, with many conditions that preclude the adoption of an active lifestyle in old age. Clearly the need for policies to promote health, to operationalize empowerment, social participation, intersectoral, and strategies actions generating impact on the quality and conditions of life of the people, and the social, economic and environmental health, involving the elderly especially. Ver menos
program, version 16.00, to descriptive and inferential statistics, adopting a significance level of 5%. It was found that most seniors are female, dun-colored, aged 60 to 69 years, married, Catholic, with incomplete Elementary School, retired and and with income up to minimum wage. As for health risk behaviors, the majority consumptions fruits and vegetables 3-4 days / week (40.6%); makes continuous medication use (65.9%); does not practice physical activity (64.0%), is sedentary (58.9%), and does not participate religious groups / social life (74.7%). As for the health situation, it was found that the majority (76.3%) considers as "good" and "similar" (47.3%) when compared to peers; performed queries / 4-6 times in the past hospital admissions 12 months
(33.3%). As for the health situation, it was found that the majority (76.3%) considers as "good" and "similar" (47.3%) when compared to peers; performed consultations / hospital admissions 4- 6 times in the past 12 months (33.3%). The diseases / most frequent comorbidities were hypertension (46.2%), diabetes (18.0%), osteoporosis (12.4%), anxiety (11,80,%) and cardiovascular diseases (06.2%). Concerning to the quality of life, the majority considered the 'good' (45.7%), and the psychological domain (69.62) and the environment (56,26) with the highest and lowest average, respectively. There were found statistically significant differences between sex and alcohol consumption (p< 0.01), smoking (p<0.01), compared to healthy peers (p= 0.01), osteoporosis (p<0.01) and anxiety (p<0.01) and between age intervals established and
consumption of fruits and vegetables (p<0.01), physical activity (p<0.01), physical activity level (p<0.01), compared to healthy peers (p = 0.01), frequency of consultations / hospitalizations (p =0.01), hypertension (p = 0.01), diabetes (p<0.01), coronary heart disease (p<0.01) and obesity (p= 0.04). There were correlations between certain diseases / comorbidities and risk behaviors, such as cardiovascular disease and consumption of fruits and vegetables (p = 0.01), continuous medication use (p<0,01) and level of physical activity (p = 0.04). Among the nearby places are the squares, places to walk, health units, pharmacies and grocery / supermarket. In terms of physical aspects, traffic issues, safety in the neighborhood and active social environment, note the precariousness of some environments, with many conditions that preclude the adoption of an active lifestyle in old age. Clearly the need for policies to promote health, to operationalize empowerment, social participation, intersectoral, and strategies actions generating impact on the quality and conditions of life of the people, and the social, economic and environmental health, involving the elderly especially. Ver menos
Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 92078
Pereira, Deborah Santana
Autor
Silva, Carlos Antônio Bruno da
Orientador
Silva, Carlos Antônio Bruno da
Banca examinadora
Saintrain, Maria Vieira de Lima
Banca examinadora
Nogueira, Júlia Aparecida Devidé
Dissertação (mestrado)
Mont'Alverne, Daniela Gardano Burchales
Dissertação (mestrado)
Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Dissertação (mestrado)