A literatura enfatiza amplamente os benefícios da atividade física para melhorar o bem-estar físico e mental. No
entanto, os enfermeiros frequentemente enfrentam um ambiente de trabalho exigente, com jornadas longas e
trabalho em turnos, características inerentes à profissão. Esses fatores, somados à prevalência significativa da
Síndrome de Burnout nesta população, tornam-se barreiras limitantes para a prática regular de atividade física.
Logo, observa-se níveis insuficientes de atividade física entre os enfermeiros, o que, por sua vez, aumenta o risco
de doenças cardiovasculares. Objetivo: Esta pesquisa trata-se de um estudo transversal que buscou identificar o
nível de atividade física e os fatores associados em profissionais de enfermagem em um Hospital de Caridade na
Região Centro Oeste do Paraná. Metodologia: Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física
(IPAQ), um instrumento validado amplamente utilizado para avaliar o nível de atividade física em várias esferas
da vida cotidiana. A população deste estudo foi investigada segundo características sociodemográficas,
comportamentais e relacionadas à saúde. Resultados: Posteriormente a coleta e tabulação dos dados, foi realizado
a estatística descritiva e destaca-se uma população composta predominantemente por mulheres (82,54%), que
vivem sem companheiros (65,8%), que assumem uma jornada de trabalho igual ou superior a 40 horas semanais
(53,97%), sendo que os resultados apontam que 66, 67% da população são considerados insuficientemente ativos.
Permaneceram associadas as variáveis: Anos completos de escolaridade e Qualidade de vida no domínio Meio
Ambiente. Conclusão: O estudo aborda a relação complexa entre atividade física e enfermagem, destacando que
a maioria dos enfermeiros não atinge os níveis recomendados para saúde. A análise revela que a maioria são
insuficientemente ativos. Fatores como anos de escolaridade e qualidade de vida ambiental correlacionam-se com
o nível de atividade física. Ver menos

Literature extensively emphasizes the benefits of physical activity in enhancing physical and mental well-being.
However, nurses often face a demanding work environment characterized by long shifts and rotating schedules
inherent to the profession. These factors, coupled with the significant prevalence of Burnout Syndrome in this
population, pose limiting barriers to regular physical activity. Consequently, insufficient levels of physical activity

are observed among nurses, thereby increasing the risk of cardiovascular diseases. Objective: This study is a cross-
sectional investigation aimed at identifying the level of physical activity and associated factors among nursing

professionals at a Charity Hospital in the Midwest region of Paraná, Brazil. Methodology: The International
Physical Activity Questionnaire (IPAQ), a widely validated instrument used to assess physical activity across
various domains of daily life, was employed. The study population was examined based on sociodemographic,
behavioral, and health-related characteristics. Results: Following data collection and tabulation, descriptive
statistics were performed, revealing a population predominantly composed of women (82.54%), living without
partners (65.8%), and working 40 or more hours per week (53.97%). Results indicate that 66.67% of the
population is considered insufficiently active. Variables such as years of education and quality of life in the
environmental domain remained significantly associated. Conclusion: The study addresses the complex
relationship between physical activity and nursing, highlighting that the majority of nurses do not achieve
recommended health levels. The analysis reveals that most are insufficiently active, with factors like years of
education and environmental quality of life correlating with physical activity levels. Ver menos