O mofo branco é uma doença de difícil controle que limita a produtividade da soja. Uma das
estratégias utilizada no manejo é o uso de fungicidas que está condicionado ao momento em
que a soja é mais suscetível à infecção. O objetivo deste trabalho é o estudo de diferentes
momentos de aplicação e número de aplicações de fungicidas em cultivares de soja de diferentes
hábitos de crescimento, para o manejo do mofo branco. Foram realizados dois experimentos
em Guarapuava/PR, durante dois anos, ambos utilizando duas cultivares de soja, BMX Ativa
IPRO com hábito de crescimento determinado e BMX Apolo IPRO de hábito de crescimento
indeterminado. No primeiro experimento o delineamento experimental foi em blocos ao acaso
em esquema fatorial 2 x 7, sendo duas cultivares de soja e sete momentos de aplicação. No
segundo experimento o delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial
2 x 16, sendo duas cultivares de soja e 16 programas de manejo variando o número de aplicação
do fungicida. Em ambos os experimentos se avaliou o número de apotécios, incidência e
severidade de doença, massa de escleródios e produtividade. Nas condições em que o estudo
foi realizado, a soja de hábito de crescimento indeterminado promoveu condições mais
favoráveis ao desenvolvimento de mofo branco. O estádio fenológico ideal para a aplicação de
fungicidas no controle de Sclerotinia sclerotiorum foi o início do florescimento (R1), sendo de
52 a 59 dias após a emergência (DAE) para cultivares de hábito indeterminado e de 59 a 66
DAE para cultivares de hábito determinado. Os resultados obtidos mostram que a soja de hábito
de crescimento indeterminado apresentou níveis elevados de doença comparada a soja de hábito
de crescimento determinado. O número de aplicações para o controle do mofo branco dependerá
do início de período de florescimento. Ver menos