Avaliação de distúrbios de ansiedade, estresse e depressão em profissionais de saúde que trabalham em ambientes de terapia intensiva
Fábio Bombarda
Dissertações e Teses
Português
616.8521 B695a
2024.
83 p.
PÓS-GRADUAÇÃO - MESTRADO PROFISSIONAL - FAMEMA
Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina de Marília, Marília, 2024.
Introdução: A notável complexidade multidimensional dos ambientes críticos hospitalares detém potencial ampliador de estresse, ansiedade e depressão que podem gerar redução qualidade de vida e do potencial laboral. Médicos e enfermeiros compõem mais de 80% da força de trabalho envolvido na UTI tendo...
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Introdução: A notável complexidade multidimensional dos ambientes críticos hospitalares detém potencial ampliador de estresse, ansiedade e depressão que podem gerar redução qualidade de vida e do potencial laboral. Médicos e enfermeiros compõem mais de 80% da força de trabalho envolvido na UTI tendo que enfrentare se adaptar às grandes exigências de natureza psíquica e física existentes em seu ambiente de trabalho. Justificativa: Na dinamicidade sócio-política e científica dos dias atuais pós-pandemia, a intensa absorção de tecnologias nos ambientes críticos e a carência na literatura sobre o entendimento do impacto biopsicossocial profissional torna salutar seu entendimento. Objetivo: Avaliar os níveis de estresse, ansiedade e depressão dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem submetidos à exposição prolongada em ambiente de UTI em um Hospital de grande porte. Material e Método: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa e descritiva com amostra composta por médicos,enfermeiros e técnicos de enfermagem, que atuam nas UTIs de um Hospital. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionários DASS-21 e biossocial. A amostra foi de 260 dos quais 100 participaram e atenderam aos critérios. Dos 160 não participantes, 60 recusaram, 72 tinham menos de 6 meses no mesmo setor e 28 estavam de licença ou férias. Os dados foram tabulados e analisados utilizando-se o software SPSS, versão 24. Resultados: A maioria (55%) apresentou sintomas de depressão sendo 25% leves, 20% moderados e 10% graves. Médicos lideram o grupo com sintomas graves. Quanto à ansiedade, 66% tem índices acima do normal. Técnicos de enfermagem lideram em ansiedade grave. Do estresse, 26% tinham índices graves, correlacionando-se com consumo de álcool. O tabagismo teve baixa prevalência. Já a obesidade abdominal atingiu 27% sendo maior em técnicos de enfermagem e correlacionada positivamente com ansiedade, idade e tempo de formação. Conclusão: O estudo destaca a necessidade urgente de políticas e intervenções voltadas para a saúde mental desses profissionais, considerando os desafios específicos enfrentados em ambientes críticos, especialmente durante e após a pandemia. Além disso, enfatiza a importância de abordar fatores como estresse, consumo de álcool e obesidade abdominal para promover o bem-estar e a saúde integral desses profissionais de saúde
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