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Portaria 10 (CM-SJRio Preto)/2012

Portaria 10 (CM-SJRio Preto)/2012

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22/06/2012

DE JF 3. REGIÃO - ADM, 06/07/2012, Número 126, Página: 50-59.

Regulamenta e disciplina o funcionamento da Central de Mandados de São José do Rio Preto

PORTARIA 10/2012 - CENTRAL DE MANDADOS DA 6a SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO O Doutor DÊNIO SILVA THÉ CARDOSO, Juiz Federal Corregedor da Central de Mandados da 6a. Subseção Judiciária em São José do Rio Preto, criada pela Resolução nº 101 CJF de 16 de agosto de 1996 e Resolução... Ver mais
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PORTARIA  10/2012  - CENTRAL DE MANDADOS DA 6a SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

 

O Doutor DÊNIO SILVA THÉ CARDOSO, Juiz Federal Corregedor da Central de Mandados da 6a. Subseção Judiciária em São José do Rio Preto, criada pela Resolução nº 101 CJF de 16 de agosto de 1996 e Resolução nº 130 CJF de 02 de dezembro de 1997, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,

 

Considerando a necessidade de normatizar o funcionamento da Central de Mandados, a fim de melhor superintender e fiscalizar as atividades por ela executadas;

      

 

    

    

      

        Considerando a necessidade de adotar medidas de aperfeiçoamento dos trabalhos e eliminação

        de erros que

      

 

    

    

      

        importem em retrabalho para a Central de Mandados e para os usuários de seus serviços;

      

 

    

    

      

        Considerando a necessidade de adequar os procedimentos adotados na Central de Mandados às

        regras previstas

      

 

    

    

      

        nos artigos 357 a 410 do Provimento COGE nº 64, de 28 de Abril de 2005,

      

 

    

    

      

        Considerando as peculiaridades da Subseção Judiciária de São José do Rio Preto, integrada

        por seis Varas

      

 

    

    

      

        Federais,duas das quais especializada em execuções fiscais,

      

 

    

    

      

        RESOLVE:

      

 

    

    

      

        Ratificar e regulamentar, com fundamento no artigo 362 do Provimento COGE nº 64 e em

        obediência ao disposto

      

 

    

    

      

        no artigo 2º das Disposições Transitórias do referido Provimento, o funcionamento da

        Central de Mandados da 6ª

      

 

    

    

      

        Subseção Judiciária em São José do Rio Preto,

      

 

    

    

      

        SEÇÃO I

      

 

    

    

      

        DOS OBJETIVOS, DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DA CENTRAL DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        Art. 1º. A Central de Mandados da 6ª Subseção Judiciária em São José do Rio Preto, tem

        como objetivo dar

      

 

    

    

      

        cumprimento a todos os mandados judiciais oriundos das Varas Federais da Subseção

        Judiciária, bem como a

      

 

    

    

      

        diligências ordenadas pelos respectivos Juízos Federais.

      

 

    

    

      

        Art. 2o. A CENTRAL DE MANDADOS, integrada pelo Supervisor de Controle de Mandados, dos

        Oficiais de

      

 

    

    

      

        Justiça Avaliadores Federais e dos Servidores de Apoio, fica subordinada

        administrativamente ao Juiz Corregedor,

      

 

    

    

      

        que fiscalizará os seus serviços e fixará as orientações necessárias ao seu adequado

        funcionamento.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Nas ausências ou impedimento do Juiz Corregedor, assume as suas funções o

        Vice-Juiz

      

 

    

    

      

        Corregedor, designados por ato do Presidente do Conselho da Justiça Federal da Terceira

        Região, e na ausência ou

      

 

    

    

      

        impedimento de ambos, o Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto mais antigo da Subseção.

      

 

    

    

      

        Art. 3o. O horário de funcionamento da CENTRAL DE MANDADOS será das 11 às 19 horas, e o

        acesso às suas

      

 

    

    

      

        dependências será restrito e controlado, com atendimento realizado preferencialmente pelo

        Supervisor de Controle

      

 

    

    

      

        de Mandados aos usuários de seus serviços, observadas as normas de segurança.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO II

      

 

    

    

      

        DA COMPETÊNCIA DO JUIZ CORREGEDOR

      

 

    

    

      

        Art. 4º. Compete exclusivamente ao Juiz Corregedor:

      

 

    

    

      

        I - estabelecer, mediante portaria, as normas da CENTRAL DE MANDADOS, obedecidas às

        disposições do

      

 

    

    

      

        Provimento COGE nº 64 e do correspondente ato normativo de implantação, respeitada a

        competência dos juízes

      

 

    

    

      

        das varas de origem dos mandados;

      

 

    

    

      

        II - superintender e fiscalizar todas as atividades executadas pela CENTRAL DE MANDADOS,

        adotando as

      

 

    

    

      

        medidas adequadas ao aperfeiçoamento dos trabalhos e a eliminação de erros e abusos;

      

 

    

    

      

        III -encaminhar notícia ao Juiz Federal Diretor do Foro da correspondente Seção

        Judiciária, mediante ofício, de

      

 

    

    

      

        qualquer irregularidade que prejudique o andamento dos serviços da CENTRAL DE MANDADOS;

      

 

    

    

      

        IV - resolver quando de sua competência ou encaminhar aos órgãos competentes as questões

        decorrentes de

      

 

    

    

      

        reclamações apresentadas pelos juízes das varas ou por terceiros contra atos praticados

        por qualquer de seus

      

 

    

    

      

        servidores, adotando, se o caso, a providência descrita no inciso anterior;

      

 

    

    

      

        V - aprovar mediante portaria, a setorização geográfica de atuação da CENTRAL DE MANDADOS,

        observadas

      

 

    

    

      

        as diretrizes fixadas nos artigos 373 a 379 do Provimento COGE nº 64 e as peculiaridades

        locais;

      

 

    

    

      

        VI - fixar as zonas de trabalho e os respectivos números de Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal por setor e área

      

 

    

    

      

        vinculados;

      

 

    

    

      

        VII - estabelecer, mediante portaria, rodízio dos Analistas Judiciários -Oficiais de

        Justiça Avaliadores Federal

      

 

    

    

      

        entre os diferentes setores/áreas, quando a necessidade ou conveniência do serviço

        exigirem, podendo a medida

      

 

    

    

      

        ser proposta por requerimento justificado do Supervisor de Controle de Mandados;

      

 

    

    

      

        VIII - estabelecer, mediante portaria, escala de plantão dosOficiais de Justiça

        Avaliadores Federal, observadas as

      

 

    

    

      

        diretrizes fixadas nos artigos 382 e 383 do Provimento COGE nº 64;

      

 

    

    

      

        IX - resolver ou encaminhar solução de problemas relativos a recursos humanos ou materiais

        afetos à CENTRAL

      

 

    

    

      

        DE MANDADOS;

      

 

    

    

      

        X-acompanhar por relatórios periódicos a produtividade e a qualidade dos serviços

        prestados pelos Oficiais de

      

 

    

    

      

        Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        XI - designar, excepcionalmente, Oficiais de Justiça Avaliadores Federal para, em

        atendimento à solicitação dos

      

 

    

    

      

        Juízes Federais ou Juízes Federais Substitutos, dar cumprimento aos mandados que requeiram

        especial atuação ou

      

 

    

    

      

        atenção ou aqueles que devam ser cumpridos fora das zonas de trabalho dos Oficiais de

        Justiça Avaliadores

      

 

    

    

      

        Federal;

      

 

    

    

      

        XII - fazer conhecer aos juízes das varas as ocorrências que comprovada e reiteradamente

        estejam a comprometer

      

 

    

    

      

        a celeridade, a eficiência ou a segurança no cumprimento dos mandados.

      

 

    

    

      

        § 1º. Para a finalidade prevista no inciso XII, o Juiz Corregedor deverá receber

        periodicamente relatório de

      

 

    

    

      

        ocorrências, por Vara, com vistas a identificar a origem e a freqüência das falhas a fim

        de buscar junto aos Juízos

      

 

    

    

      

        as medidas de saneamento;

      

 

    

    

      

        § 2º: as reclamações dos juízes das varas e demais usuários da CENTRAL DE MANDADOS quanto

        aos serviços

      

 

    

    

      

        por ela prestados, bem como por seus servidores ou pelos Oficiais de Justiça Avaliadores

        Federal, deverão ser

      

 

    

    

      

        dirigidas ao Juiz Corregedor, que adotará as providências necessárias.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO III

      

 

    

    

      

        DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE CONTROLE DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        Art. 5º. Compete ao Supervisor de Controle de Mandados:

      

 

    

    

      

        I - NO QUE TANGE À ORGANIZAÇÃO E AO FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        a) coordenar e fiscalizar a atuação dos servidores da CENTRAL DE MANDADOS no que diz

        respeito à

      

 

    

    

      

        obediência às normas gerais de serviço;

      

 

    

    

      

        b) fazer divulgar entre os usuários e servidores lotados na CENTRAL DE MANDADOS as

        alterações legais e

      

 

    

    

      

        regulamentares dos serviços a ela afetos;

      

 

    

    

      

        c) cumprir e fazer cumprir os atos emanados do Juiz Corregedor e demais juízes federais

        das varas de origem dos

      

 

    

    

      

        mandados;

      

 

    

    

      

        d) proceder ao controle e fiscalização dos materiais e serviços da CENTRAL DE MANDADOS;

      

 

    

    

      

        e) manter cadastro atualizado de endereços e telefones dos Oficiais de Justiça Avaliadores

        Federal e demais

      

 

    

    

      

        servidores da CENTRAL DE MANDADOS;

      

 

    

    

      

        f) proceder mensalmente à elaboração e posterior submissão ao Juiz Corregedor da CENTRAL

        DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        do expediente relativo às escalas de plantão dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal,

        bem como promover a

      

 

    

    

      

        divulgação da portaria que estabelece referida escala de plantão;

      

 

    

    

      

        g) elaborar e dar publicidade ao boletim estatístico mensal, referente ao cumprimento dos

        mandados;

      

 

    

    

      

        h) elaborar o Atestado de Serviços Externos (Indenização de Transporte) dos Oficiais de

        Justiça Avaliadores

      

 

    

    

      

        Federal e processar eletronicamente a ¿Confirmação de Freqüência¿ dos servidores da

        CENTRAL DE

      

 

    

    

      

        MANDADOS, submetendo-os à ciência e assinatura do Juiz Corregedor e posteriormente

        enviando-os ao Núcleo

      

 

    

    

      

        de Recursos Humanos;

      

 

    

    

      

        i) encaminhar até o quintodia útil de cada mês à Seção de Registro Geral e Controle de

        Avaliações - SURC, cópias

      

 

    

    

      

        dos Laudos de Avaliação/Reavaliação ou Auto de Penhora/Depósito se nestes contiverem a

        descrição e avaliação

      

 

    

    

      

        dos bens penhorados no mês e Auto de Levantamento de Penhora.

      

 

    

    

      

        II - NO QUE TANGE AO ASSESSORAMENTO AO JUIZ CORREGEDOR

      

 

    

    

      

        a) prestar apoio e assessoramento ao Juiz Corregedor e aos juízes das varas, sempre que

        necessário para o

      

 

    

    

      

        aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos pela CENTRAL DE MANDADOS;

      

 

    

    

      

        b) propor ao Juiz Corregedor da CENTRAL DE MANDADOS o remanejamento dos Oficiais de Justiça

      

 

    

    

      

        Avaliadores Federal, quando houver necessidade ou conveniência de serviço;

      

 

    

    

      

        c) propor ao Juiz Corregedor a suspensão da distribuição dos expedientes judiciais até 10

        (dez) dias antes do início

      

 

    

    

      

        do feriado forense, ressalvando-se os casos urgentes cujo cumprimento não possa ser

        postergado para findo o

      

 

    

    

      

        recesso judiciário;

      

 

    

    

      

        d) submeter ao Juiz Corregedor da CENTRAL DE MANDADOS, mensalmente, a escala de plantão

        dos Oficiais

      

 

    

    

      

        de Justiça Avaliadores Federal, com vista à aprovação e expedição da competente portaria;

      

 

    

    

      

        e) expedir listagem de ocorrências que impliquem em descumprimento das atribuições das

        secretarias das varas

      

 

    

    

      

        em relação à CENTRAL DE MANDADOS, conforme as hipóteses exemplificativamente relacionadas

        nos artigos

      

 

    

    

      

        384 a 389 do Provimento n° 64 COGE, para análise do Juiz Corregedor, que fará a

        comunicação em momento

      

 

    

    

      

        oportuno ao respectivo Juiz Federal, titular ou substituto, em especial no que diz

        respeito a:

      

 

    

    

      

        1 - encaminhamento dos expedientes judiciais desacompanhados da listagem de, no mínimo

        duas vias, na qual

      

 

    

    

      

        deverão constar os dados essenciais ao seu controle;

      

 

    

    

      

        2 - encaminhamento à CENTRAL DE MANDADOS para cumprimento de mandados referentes a

        audiências sem

      

 

    

    

      

        a observância da antecedência mínima de 40 dias, ressalvado os casos de urgência

        expressamente consignada no

      

 

    

    

      

        corpo do respectivo mandado;

      

 

    

    

      

        3 - encaminhamento à CENTRAL DE MANDADOS, de mandados sem o prazo suficiente para

        cumprimento, em

      

 

    

    

      

        especial os Mandados de Constatação e Reavaliação com objetivo de realização de leilão;

      

 

    

    

      

        4 - falta de comunicação imediata à CENTRAL DE MANDADOS, ainda que verbalmente, para que

        seja

      

 

    

    

      

        procedida à sustação do cumprimento do mandado, ocorrendo situações como pagamento da

        dívida ordenado no

      

 

    

    

      

        mandado, nomeação de bens, comparecimento espontâneo dos citandos/intimandos, cancelamento

        ou adiamento

      

 

    

    

      

        de audiência ou qualquer outro fato que torne prejudicada a diligência ordenada;

      

 

    

    

      

        5 - falta de comunicação ao Supervisor de Controle de Mandados, em tempo hábil ao

        planejamento da distribuição

      

 

    

    

      

        entre os Oficiais de Justiça Avaliadores Federal, da expedição de mandado ou qualquer

        outro expediente judicial

      

 

    

    

      

        para ser cumprido no mesmo dia, em regime de plantão;

      

 

    

    

      

        6 - reiterada expedição de mandados com endereços inexistentes ou desatualizados, quando

        esta situação já tiver

      

 

    

    

      

        sido informada no processo por certidão exarada nos autos pelo Oficial de Justiça

        Avaliador Federal;

      

 

    

    

      

        7 - reiterada expedição de mandados desacompanhados dos documentos necessários ao seu

        cumprimento, com

      

 

    

    

      

        instrução deficiente, ou com teor divergente dos despachos que os acompanham.

      

 

    

    

      

        III- NO QUE TANGE ÀS ATRIBUIÇÕES DE COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS OFICIAIS DE

      

 

    

    

      

        JUSTIÇA AVALIADORES FEDERAL

      

 

    

    

      

        a) coordenar e fiscalizar a atuação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal no que diz

        respeito à obediência às

      

 

    

    

      

        normas gerais de serviço;

      

 

    

    

      

        b) verificar a fluência do prazo no tocante ao cumprimento dos mandados;

      

 

    

    

      

        c) providenciar a conferência mensal da emissão da relação de mandados

        pendentes/justificativas, a serem

      

 

    

    

      

        entregues pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        d) proceder ao saneamento, junto aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal dos problemas

        detectados no

      

 

    

    

      

        cumprimento dos mandados, antes de sua devolução às varas de origem, comunicando ao Juiz

        Corregedor;

      

 

    

    

      

        e) exortar a especialização de Oficiais de Justiça Avaliadores Federal, conforme a área de

        atuação das varas que

      

 

    

    

      

        servirem da CENTRAL DE MANDADOS, tudo visando a celeridade e aeficiência no cumprimento dos

      

 

    

    

      

        mandados;

      

 

    

    

      

        f)analisar a estatística relativa ao cumprimento de mandados, sugerindo ao Juiz Corregedor

        da CENTRAL DE

      

 

    

    

      

        MANDADOS as alterações de alocações e setorização que se mostrarem necessárias;

      

 

    

    

      

        g) analisar com base em dados estatísticos a produtividade dos Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal, tomando

      

 

    

    

      

        as providências que julgar cabíveis dentro de sua competência.

      

 

    

    

      

        IV - RELACIONADAS AO ATENDIMENTO ÀS VARAS E AOS DEMAIS USUÁRIOS DA CENTRAL

      

 

    

    

      

        DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        a) coordenar o atendimento aos usuários dos serviços da CENTRAL DE MANDADOS, com o auxílio

        de outros

      

 

    

    

      

        servidores;

      

 

    

    

      

        b) remeter periodicamente aos diretores de secretarias das varas que servirem da CENTRAL

        DE MANDADOS, a

      

 

    

    

      

        escala de plantão com lista atualizada dos endereços e telefones dosOficiais de Justiça

        Avaliadores Federal

      

 

    

    

      

        plantonistas;

      

 

    

    

      

        c) receber os mandados encaminhados para cumprimento pelas varas, e antes da distribuição,

        proceder à sua

      

 

    

    

      

        conferência sob o ponto de vista de sua regularidade formal. Se for o caso, devolver o

        expediente à vara de origem

      

 

    

    

      

        para regularização;

      

 

    

    

      

        d) proceder à distribuição dos mandados aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal e a

        devolução dos mesmos,

      

 

    

    

      

        devidamente certificados, às Secretarias das Varas de origem, guardando recibo.

      

 

    

    

      

        § 1º. Sem prejuízo da providência determinada no inciso II, alínea e, deste artigo, e com

        vistas a imprimir maior

      

 

    

    

      

        celeridade e evitar o retrabalho para a CENTRAL DE MANDADOS e também para as secretarias,

        sempre que

      

 

    

    

      

        possível e desde que não envolvam questões que dependam ou se relacionem com

        posicionamento jurisdicional, o

      

 

    

    

      

        Supervisor de Controle de Mandados deverá buscar contato com as secretarias das varas, com

        realização de

      

 

    

    

      

        reuniões, se necessárias, objetivando sanar irregularidades formais nos expedientes

        judiciais na tentativa de

      

 

    

    

      

        reduzir a incidência de devoluções que impliquem em prejuízo das diligências determinadas;

      

 

    

    

      

        § 2º As atribuições previstas neste artigo poderão vir a ser delegadas a outros servidores

        lotados na Central de

      

 

    

    

      

        Mandados, cabendo aos servidorespara os quais as atribuições forem delegadas comunicar ao

        Supervisor de

      

 

    

    

      

        Controle de Mandados qualquer situação de irregularidade identificada em sua área de

        atuação;

      

 

    

    

      

        SEÇÃO IV

      

 

    

    

      

        DAS ATRIBUIÇÕES DO ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL

      

 

    

    

      

        Art. 6º. Incumbe ao Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal:

      

 

    

    

      

        I - comparecer à CENTRAL DE MANDADOS semanalmente para distribuição de mandados de sua

        zona de

      

 

    

    

      

        trabalho, ocasião em que deverá receber os mandados que lhe forem distribuídos e devolver

        aqueles já cumpridos,

      

 

    

    

      

        devidamente certificados, inclusive os com diligências negativas;

      

 

    

    

      

        II - efetuar pessoalmente as diligências e atos próprios do seu ofício, certificando

        minuciosamente o ocorrido e/ou

      

 

    

    

      

        lavrando os respectivos autos;

      

 

    

    

      

        III - executar bem e fielmente, buscando a máxima eficiência, segurança, economia e

        celeridade as ordens judiciais

      

 

    

    

      

        instrumentalizadas em mandados e as administrativas emanadas do Juiz Corregedor da CENTRAL

        DE

      

 

    

    

      

        MANDADOS;

      

 

    

    

      

        IV - manter sempre atualizados, junto à CENTRAL DE MANDADOS, os seus endereços e

        telefones, para pronta

      

 

    

    

      

        localização, sempre que necessários;

      

 

    

    

      

        V - apresentar relatórios sempre que forem solicitados;

      

 

    

    

      

        VI - prestar as informações requisitadas pelo Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto

        sobre diligências

      

 

    

    

      

        efetuadas,no prazo de 48 horas ou em outro por eles fixado, a contar do recebimento do

        ofício na CENTRAL DE

      

 

    

    

      

        MANDADOS, instruído com cópia do mandado e da certidão objeto de esclarecimento;

      

 

    

    

      

        VII - entregar na data previamente fixada a estatística mensal, listando os mandados não

        cumpridos dentro do

      

 

    

    

      

        prazo estabelecido, mediante apresentação da correspondente justificativa, por escrito,

        que será submetida à

      

 

    

    

      

        apreciação do Juiz Corregedor para as providências que se fizerem necessárias, sem

        prejuízo de serem

      

 

    

    

      

        consideradas na avaliação de desempenho do Executante de Mandado faltoso;

      

 

    

    

      

        VIII - apresentar as cópias dos documentos elencados no artigo 5º, inciso I, alínea i;

      

 

    

    

      

        IX - cumprir com prioridade absoluta os alvarás de soltura e os contramandados de prisão;

      

 

    

    

      

        X - requisitar, quando necessário, reforço policial para o cumprimento de mandados,

        certificando nos autos

      

 

    

    

      

        ocorrências que, em tese, configurem crime.

      

 

    

    

      

        § 1º. Se o Executante de Mandado deixar de cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes são

        impostos por lei, ou

      

 

    

    

      

        que lhes forem cometidos pelo Juiz Federal ou pelo Juiz Federal Substituto a que estiverem

        subordinados no

      

 

    

    

      

        cumprimento de cada mandado, bem assim pelo Corregedor da CENTRAL DE MANDADOS, responderão

        civil,

      

 

    

    

      

        penal e/ou administrativamente.

      

 

    

    

      

        § 2º. Às mesmas responsabilidades se submete o Executante de Mandado que praticar ato nulo

        com dolo ou

      

 

    

    

      

        culpa.

      

 

    

    

      

        § 3º. No caso de extravio de mandado em poder do Executante de Mandado, este deverá

        comunicar o fato,

      

 

    

    

      

        de imediato, por escrito e justificadamente, à CENTRAL DE MANDADOS, que oficiará à Vara de

        Origem

      

 

    

    

      

        solicitando a emissão de novo instrumento.

      

 

    

    

      

        § 4o. Ao Executante de Mandado, no exercício de suas funções, fica vedado servir-se de

        meio de transporte

      

 

    

    

      

        oferecido por qualquer das partes ou de outra pessoa que de qualquer modo tenha interesse

        no processo ou

      

 

    

    

      

        no cumprimento da diligência, devendo também se abster de em seu veículo fazer-se

        acompanhar de

      

 

    

    

      

        qualquer dessas pessoas, salvo, no primeiro caso, tratando-se de cumprimento de Mandado de

        Entrega de

      

 

    

    

      

        Bens Arrematados/Adjudicados ou de Mandado de Remoção de Bens que, por sua natureza ou por

        suas

      

 

    

    

      

        características, devam as partes fornecer os meios de transporte adequados, e no segundo

        caso, em razão da

      

 

    

    

      

        dificuldade na localização do endereço ou na identificação das pessoas a que se refere a

        diligência.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO V

      

 

    

    

      

        DAS ZONAS DE TRABALHO

      

 

    

    

      

        Art. 7o. A distribuição dos expedientes entre os Analistas Judiciários - Oficiais de

        Justiça Avaliadores Federal

      

 

    

    

      

        far-se-á de acordo com a divisão geográfica da Comarca de São José do Rio Preto, chamadas

        zonas de trabalho,

      

 

    

    

      

        cuja definição atenderá exclusivamente às exigências de eficiência e racionalidade do

        trabalho, não gerando para o

      

 

    

    

      

        Oficial de Justiça Avaliador Federal direito subjetivo à designação para atuação em

        qualquer delas.

      

 

    

    

      

        § 1º.Excepcionalmente, em caso de necessidade determinada pelo acúmulo de mandados a serem

        cumpridos em

      

 

    

    

      

        determinadas zonas de trabalho e por ordem do Juiz Corregedor, os Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal

      

 

    

    

      

        poderão receber mandados para cumprimento em área geográfica diversa da sua zona de

        trabalho, caso em que

      

 

    

    

      

        deverão ser realizados levantamentos para esclarecer as possíveis causas da distorção;

      

 

    

    

      

        § 2º. Os Executantes de Mandado plantonistas desempenharão suas funções em quaisquer zonas

        de trabalho.

      

 

    

    

      

        § 3º. Se a conveniência e oportunidade para a consecução dos serviços assim determinar, o

        Juiz Corregedor

      

 

    

    

      

        poderá estabelecer rodízio dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal entre as diferentes

        zonas de trabalho;

      

 

    

    

      

        Art. 8o. As zonas de trabalho compreendem os setores vinculados e as áreas vinculadas, bem

        como os endereços

      

 

    

    

      

        isolados.

      

 

    

    

      

        § 1º. São setores vinculados as diversas áreas geográficas localizadas dentro do perímetro

        urbano do distrito sede

      

 

    

    

      

        e a zona rural do município de São José do Rio Preto;

      

 

    

    

      

        § 2º. São áreas vinculadas:

      

 

    

    

      

        I - os perímetros urbanos dos distritos de Engenheiro Schmidtt e Talhados;

      

 

    

    

      

        II - os demais municípios que compõem a Comarca de São José do Rio Preto, a saber:

      

 

    

    

      

        a) Município de Bady Bassit;

      

 

    

    

      

        b) Município de Cedral;

      

 

    

    

      

        c) Município de Guapiaçu;

      

 

    

    

      

        d) Município de Ipiguá;

      

 

    

    

      

        e) Município de Uchôa

      

 

    

    

      

        § 3º. São endereços isolados aqueles que, pelo elevado volume e a freqüência com que são

        expedidos os

      

 

    

    

      

        mandados para ali serem cumpridos e pela menor complexidade da diligência que caracteriza

        sua execução, não se

      

 

    

    

      

        vinculam a qualquer Oficial de Justiça Avaliador Federal, podendo se mencionar a título

        exemplificativo aqueles

      

 

    

    

      

        nos quais estão sediados a Advocacia Geral da União (AGU), a Delegacia da Polícia Federal

        (DPF), a Delegacia

      

 

    

    

      

        da Receita Federal (DRF), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e a Procuradoria

        da Fazenda Nacional

      

 

    

    

      

        (FN), podendo a lista ser ampliada ou reduzida de acordo com a necessidade e conveniência

        do serviço.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO VI

      

 

    

    

      

        DA DIVISÃO DAS ZONAS DE TRABALHO COM A RESPECTIVA ALOCAÇÃO DOS

      

 

    

    

      

        EXECUTANTES DE MANDADO

      

 

    

    

      

        Art. 9o. Ficam estabelecidos os setores em número de oito com a codificação, e numero de

        alocação:

      

 

    

    

      

        I - S01; 5 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        II - S02; 5 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        III -S03; 5 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        IV -S04; 6 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        Parágrafo Único. Os limites entre uns e outros setores serão determinados mediante

        afixação de mapa da cidade

      

 

    

    

      

        de São José do Rio Preto em local visível da Central de Mandados;

      

 

    

    

      

        Art. 10. Ficam estabelecidas as áreas vinculadas em número de oito com a codificação,

        sigla e numero de

      

 

    

    

      

        alocação:

      

 

    

    

      

        I - A21 - BAD ( Bady Bassit ), 4 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        II - A22 - CED ( Cedral ) ; 3 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        III - A23 - GUA ( Guapiaçu ); 5 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        IV - A24 - IPI ( Ipiguá);2 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        V - A26 - SCH ( Engenheiro Schmdt ); 3 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        VI -A27 - TAL ( Talhados ); acumulado com Ipiguá;

      

 

    

    

      

        VII - A28 - UCH ( Uchôa );3 Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        SEÇÃO VII

      

 

    

    

      

        DA TRAMITAÇÃO DOS MANDADOS E DEMAIS EXPEDIENTES NA CENTRAL DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        Art. 11. a tramitação dos Mandados e demais expedientes judiciais na CENTRAL DE MANDADOS

        envolve as

      

 

    

    

      

        seguintes etapas:

      

 

    

    

      

        I - recepção

      

 

    

    

      

        II - triagem;

      

 

    

    

      

        III - cadastramento eletrônico e disponibilização dos expedientes judiciais;

      

 

    

    

      

        IV - distribuição aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        V - controle do cumprimento dos prazos;

      

 

    

    

      

        VI - devolução.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único.Os recebimentos de expedientes pela CENTRAL DE MANDADOS, sua distribuição

        aos

      

 

    

    

      

        Oficiais de Justiça Avaliadores Federal e a devolução às varas de origem serão processadas

        eletronicamente.

      

 

    

    

      

        Art. 12. Quando do RECEBIMENTO dos mandados e expedientes judiciais das varas de origem a

        CENTRAL

      

 

    

    

      

        DE MANDADOS deverá observar o seguinte:

      

 

    

    

      

        I - os mandados e expedientes para serem cumpridos pelo regime ordinário serão

        recepcionadas diariamente das

      

 

    

    

      

        11hàs 13h;

      

 

    

    

      

        II - os mandados e expedientes para serem cumpridos pelo regime extraordinário de plantão,

        serão recepcionadas

      

 

    

    

      

        a qualquer tempo, desde que observado o tempo hábil para planejamento da distribuição ao

        Executante de

      

 

    

    

      

        Mandado;

      

 

    

    

      

        III - os mandados e demais expedientes judiciais deverão ser acompanhados da listagem a

        que se refere o artigo

      

 

    

    

      

        384 do Provimento COGE n.º 64, emitida em duas vias e na qual deverá constar os elementos

        necessários para

      

 

    

    

      

        identificação;

      

 

    

    

      

        IV - a CENTRAL DE MANDADOS devolverá uma das vias da listagem à vara emitente na forma de

        recibo e a

      

 

    

    

      

        outra ficará em seu poder para fins de arquivamento temporário.

      

 

    

    

      

        Art. 13. Quando da TRIAGEM, os mandados e expedientes judiciais serão conferidos quanto

        aos aspectos de sua

      

 

    

    

      

        regularidade formal, devendo ser separados aqueles que não preenchem os requisitos

        essenciais para seu

      

 

    

    

      

        cumprimento, tais como ausência de endereço para cumprimento, falta ou insuficiência de

        cópias ou contrafés e

      

 

    

    

      

        de outros documentos cuja falta inviabilize o seu fiel cumprimento.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Verificada a situação prevista no caput, o Supervisor ou servidor

        delegado procederá na forma

      

 

    

    

      

        do artigo 5o, inciso IV, alínea c, in fine, anotando a ocorrência para a finalidade visada

        no artigo 5o, inciso II,

      

 

    

    

      

        alínea e.

      

 

    

    

      

        Art. 14. O CADASTRAMENTO ELETRÔNICO dos expedientes judiciais visa ao controle de sua

        tramitação e

      

 

    

    

      

        deve constar campos suficientes a sua identificação.

      

 

    

    

      

        § 1º. Os mandados e expedientes judiciais serão disponibilizados ordinariamente, uma única

        vez na semana e

      

 

    

    

      

        extraordinariamente, a qualquer tempo, em função de sua urgência;

      

 

    

    

      

        § 2º. Os mandados e expedientes serão colocados nos escaninhos dos respectivos Oficiais de

        Justiça Avaliadores

      

 

    

    

      

        Federal, acompanhados do respectivo Relatório de Entrega de Mandados (REM), emitido

        eletronicamente em 2

      

 

    

    

      

        (duas) vias, nas quais constarão, além do nome do Oficial de Justiça Avaliador Federal e

        data da entrega, outros

      

 

    

    

      

        elementos descritivos necessários;

      

 

    

    

      

        § 3º. Cabe ao Oficial de Justiça Avaliador Federal a quem forem distribuídos os

        mandados/expedientes, proceder

      

 

    

    

      

        à sua conferência ao retirá-los do escaninho, confrontando-os com a REM, datando,

        assinandoe devolvendo uma

      

 

    

    

      

        das vias à CENTRAL DE MANDADOS, e, em caso de alguma irregularidade formal, deverá

        devolver os

      

 

    

    

      

        mandados/expedientes para o Supervisor da CENTRAL DE MANDADOS para fins de regularização.

      

 

    

    

      

        Art. 15. A DISTRIBUIÇÃO dos mandados/expedientes aos Oficiais de Justiça Avaliadores

        Federal observará o

      

 

    

    

      

        seguinte, levando em consideração os seguintes critérios para definição dos endereços

        diligenciáveis:

      

 

    

    

      

        I - o local do estabelecimento comercial da pessoa jurídica, se estiver em atividade,

        ainda que no mandado conste

      

 

    

    

      

        também o endereço dos representantes legais;

      

 

    

    

      

        II - ocorrendo o encerramento (de fato) das atividades comerciais da pessoa jurídica os

        mandados serão

      

 

    

    

      

        distribuídos, preferencialmente, pelo local da residência dos seus representantes legais

        e, na ausência destes,

      

 

    

    

      

        qualquer outro endereço conhecido;

      

 

    

    

      

        III - havendo mais de um endereço na situação do inciso II deste artigo, os mandados serão

        distribuídos para o

      

 

    

    

      

        Oficial de Justiça Avaliador Federal cujo endereço seja o primeiro da lista, se houver

        igual número de setores

      

 

    

    

      

        envolvidos; caso contrário, o de maior número de endereços no setor.

      

 

    

    

      

        IV - osMandados de Penhora e Avaliação(MPA), ausentes o endereço do executado e existindo

        a observação

      

 

    

    

      

        conforme documentos anexos, serão distribuídos considerando-se como endereço da diligência:

      

 

    

    

      

        a) - o local do imóvel objeto da matrícula, se única;

      

 

    

    

      

        b) - havendo mais de uma matrícula anexada, o setor com maior número de matrículas,

        adotando-se como

      

 

    

    

      

        desempate, se ocorrer, o endereço do imóvel cuja matrícula estiver logo após o

        grampeamento do mandado;

      

 

    

    

      

        c) - havendo anexação de matrícula de imóveis e indicação de bens móveis, tal como

        certificado de propriedade de

      

 

    

    

      

        veículos automotores, prevalece o endereço do local do imóvel.

      

 

    

    

      

        V - os Mandados de Citação e Penhora no Rosto dos Autos (MCPRA) e os Mandados de Penhora

        no Rosto dos

      

 

    

    

      

        Autos (MPRA) e desde que indicado no mandado o endereço do administrador judicial da massa

        (antigo síndico

      

 

    

    

      

        da massa falida)ou inventariante, o endereço de um ou de outro conforme o caso;

      

 

    

    

      

        VI - Em caso de prisão, penal ou civil, o mandado será encaminhado diretamente à

        autoridade policial competente

      

 

    

    

      

        para o cumprimento da diligência.

      

 

    

    

      

        § 1o. Havendo impedimento legal do Executante deMandados, será ele substituído por outro

        de seu setor ou de

      

 

    

    

      

        qualqueroutro setor, a critério do Supervisor.

      

 

    

    

      

        § 2º. Os expedientes com determinação expressa para seu cumprimento em outra comarca e os

        não previstos nesta

      

 

    

    

      

        portaria serão objeto de sorteio entre osOficiais de Justiça Avaliadores Federal;

      

 

    

    

      

        § 3º. Os mandados aditados serão distribuídos ao Oficial de Justiça Avaliador Federal que

        deu causa ao

      

 

    

    

      

        aditamento, salvo se omotivo for outro que não a imprecisão do cumprimento do ato

        processual anterior;

      

 

    

    

      

        § 4º. Na impossibilidade de aplicação das regras estabelecidas neste artigo caberá ao

        Supervisor estabelecer o

      

 

    

    

      

        critério para distribuição dos expedientes judiciais visando compatibilizar a celeridade

        no cumprimento do ato

      

 

    

    

      

        com a necessidade de racionalizar os trabalhos da CENTRAL DE MANDADOS.

      

 

    

    

      

        Art. 16. Uma vez cumprido o mandado, a CENTRAL DE MANDADOS procederá a sua análise e baixa

        e

      

 

    

    

      

        providenciará a sua REMESSA às varas de origem, acompanhada de Guia de Entrega de

        Expedientes às Varas

      

 

    

    

      

        (GEEV), extraídas eletronicamente em duas vias, contendo a indicação da vara a qual se

        refere e data da remessa,e

      

 

    

    

      

        demais elementos descritivos do mandado.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO VIII

      

 

    

    

      

        DA SUSPENSÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS MANDADOS E EXPEDIENTES

      

 

    

    

      

        Art. 17. Ocorrerá a suspensão de distribuição de mandados e expedientes judiciais aos

        Oficiais de Justiça

      

 

    

    

      

        Avaliadores Federal nas seguintes situações:

      

 

    

    

      

        I - antes e no decorrer do período de férias;

      

 

    

    

      

        II - nos casos de afastamentos e licenças com período superior a 30 (trinta) dias;

      

 

    

    

      

        III - a critério do Juiz Corregedor da CENTRAL DE MANDADOS, até 10 dias anteriores ao

        início do feriado

      

 

    

    

      

        forense, ressalvados os casos urgentes e os que devam ser cumpridos em regime de plantão.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Para efeito de suspensão de distribuição de expedientes judiciais de que

        trata o inciso I, o

      

 

    

    

      

        cômputo de tempo será de :

      

 

    

    

      

        a) para período de férias de dez dias, nos quatro dias úteis anteriores ao início do

        período de férias, exceto nos

      

 

    

    

      

        casos de citação em executivos fiscais em que o prazo será de seis dias úteis;

      

 

    

    

      

        b) para períodos de férias entre onze e quinze dias, seis dias úteis anteriores ao início

        do período de férias;

      

 

    

    

      

        c) para períodos de férias entre dezesseis e vinte dias, oito dias úteis;

      

 

    

    

      

        d) para um único período de trinta dias, doze dias úteis.

      

 

    

    

      

        Art. 18. Observado o artigo antecedente, o Oficial de Justiça Avaliador Federal em férias

        deverá participar da

      

 

    

    

      

        distribuição que for realizada a partir do antepenúltimo dia útil da data prevista para o

        retorno das férias.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO IX

      

 

    

    

      

        DA REDISTRIBUIÇÃO DOS EXPEDIENTES JUDICIAIS ENTRE OS OFICIAIS DE JUSTIÇA

      

 

    

    

      

        AVALIADORES FEDERAL

      

 

    

    

      

        Art. 19. A redistribuição dos mandados e dos expedientes só tem lugar nas seguintes

        hipóteses:

      

 

    

    

      

        I - os mandados e expedientes justificadamente não cumpridos pelos Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal

      

 

    

    

      

        quando do início do gozo de férias, transferindo-se sua execução a um ou mais

        Executante(s) de Mandados que

      

 

    

    

      

        atue(m) na mesma zona de trabalho;

      

 

    

    

      

        II - quando em diligência anterior tenha certificado negativamente o primeiro endereço ou

        tenha indicação de

      

 

    

    

      

        novo endereço positivo em zona de trabalho diversa da que atua;

      

 

    

    

      

        § 1o. O prazo para devolução de expedientes para redistribuição será de:

      

 

    

    

      

        a) no caso do inciso I, no último dia anterior ao período de férias;

      

 

    

    

      

        b) no caso do inciso II, dois dias úteis após seu recebimento.

      

 

    

    

      

        § 2o. Fica vedada a redistribuição dos mandados e expedientes cujo prazo máximo para

        cumprimento tenha se

      

 

    

    

      

        esgotado sem justificativa acolhida pelo Juiz Corregedor ou que venha a se esgotar até

        meados do período de

      

 

    

    

      

        férias do Executante de Mandado a quem for distribuído, ressalvado a hipótese prevista no

        inciso I deste artigo.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO X

      

 

    

    

      

        DOS PRAZOS PARA CUMPRIMENTO, DA FORMA DAS CERTIDÕES E DA DEVOLUÇÃO DOS

      

 

    

    

      

        MANDADOS À CENTRAL DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        Art. 20. Os mandados deverão ser cumpridos nos prazos legais, naqueles determinados

        judicialmente e, no que

      

 

    

    

      

        couber, nos determinados no âmbito interno, emanados pelo Conselho da Justiça Federal,

        Corregedoria-Gerale da

      

 

    

    

      

        respectiva Central de Mandados.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Observados os casos de diligências realizadas em regime de plantão e em

        regime de urgência na

      

 

    

    

      

        forma especificada no artigo 30 e seu parágrafo único, os mandados deverão ser cumpridos

        no prazo máximo de

      

 

    

    

      

        45 (quarenta e cinco) dias, contados de sua distribuição.

      

 

    

    

      

        Art. 21. Os Oficiais de Justiça Avaliadores Federal firmarão certidões positivas nos

        termos da legislação,

      

 

    

    

      

        observados os requisitos seguintes, além de outros a serem fixados, se for o caso,

        mediante portaria do Juiz

      

 

    

    

      

        Corregedor:

      

 

    

    

      

        I - identificação do citando/intimando, declinando, quando possível, o número da carteira

        de identidade e do órgão

      

 

    

    

      

        que a expediu, e, tratando-se de pessoa jurídica, mencionando a sua denominação ou razão

        social, bem como o

      

 

    

    

      

        nome e o número do documento de identidade do seu representante legal;

      

 

    

    

      

        II - referência à leitura do mandado e da documentação que o integra;

      

 

    

    

      

        III - certidão acerca da entrega de contrafé, sua aceitação ou recusa;

      

 

    

    

      

        IV - menção do lugar, dia e hora da realização das diligências;

      

 

    

    

      

        V - estar acompanhada, quanto aos atos praticados por procurador, de cópia da procuração

        ou menção dos dados

      

 

    

    

      

        identificadores, se passada por instrumento público, exceto no processo penal, onde os

        atos são personalíssimos;

      

 

    

    

      

        VI -ausência de entrelinhas, emendas, espaços em branco e rasuras, sem a devida ressalva;

      

 

    

    

      

        VII - assinatura da certidão, fazendo-se constar de forma legível o nome e o cargo do

        signatário;

      

 

    

    

      

        VIII - nome completo do depositário, o número da carteira de identidade e o nome do órgão

        que a expediu, o

      

 

    

    

      

        número do CPF e o endereço residencial;

      

 

    

    

      

        IX - nos casos de penhora e avaliação de bens, os laudos e autos deverão conter a

        descrição de forma a identificar

      

 

    

    

      

        e caracterizar o bem, com a indicação do nome do proprietário, informando a marca, número

        de série, matrícula,

      

 

    

    

      

        placa, etc., quando possível, bem como a localização e o estado de conservação do bem, e,

        a requerimento do

      

 

    

    

      

        Juízo da Vara Especializada em Execuções Fiscais, fazer juntar fotografia do bem

        penhorado, cabendo, na última

      

 

    

    

      

        hipótese, ao Juiz Corregedor definir a forma de ressarcimento ao Oficial de Justiça

        Avaliador Federal dos

      

 

    

    

      

        eventuais custos pela impressão da imagem, se por ele requerido;

      

 

    

    

      

        Art. 22. As certidões negativas deverão obedeceraos requisitos mencionados nas alíneas IV,

        VI, e VII do artigo

      

 

    

    

      

        precedente, com a qualificação, em sendo possível, de pessoa (s) que possa (m) confirmar

        circunstâncias que

      

 

    

    

      

        impossibilitaram o cumprimento do mandado, atentando-se para o disposto do artigo 68 da

        Lei das Contravenções

      

 

    

    

      

        Penais.

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Os Oficiais de Justiça Avaliadores Federal obedecerão, ainda, quanto às

        certidões negativas os

      

 

    

    

      

        seguintes parâmetros:

      

 

    

    

      

        I - das certidões de citação/intimação negativas de endereço deverão constar a descrição

        dos meios empregados

      

 

    

    

      

        para a localização do citando/intimando;

      

 

    

    

      

        II - em caso de ocultação do citando/intimando deverá o Oficial de Justiça Avaliador

        Federal certificar todas as

      

 

    

    

      

        diligências empreendidas.

      

 

    

    

      

        Art. 23. As certidões positivas ou negativas serão digitadas, datilografadas ou apostas em

        letra de fôrma, podendo

      

 

    

    

      

        o Juiz Corregedor aprovar modelo de carimbo de certidões.

      

 

    

    

      

        Art. 24. Os mandados devolvidos pelos Analistas Judiciários - Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal poderão ser

      

 

    

    

      

        listados em relação contendo duas vias, sempre vistadas pelo Supervisor da CENTRAL DE

        MANDADOS, ou por

      

 

    

    

      

        servidor que lhe fizer as vezes, permanecendo a primeira via em poder do Oficial de

        Justiça Avaliador Federal

      

 

    

    

      

        para seu controle e a segunda arquivada na CENTRAL DE MANDADOS.

      

 

    

    

      

        Art. 25. Nenhum mandado poderá ser devolvido, cumprido ou não, pelo Oficial de Justiça

        Avaliador Federal

      

 

    

    

      

        diretamente à Secretaria da Vara, excetuando-se os oriundos do plantão semanal ou de

        processo sob segredo de

      

 

    

    

      

        justiça.

      

 

    

    

      

        Art. 26. Sem prejuízo de ulterior análise pela Secretaria da Vara de origem dos mandados,

        os que forem

      

 

    

    

      

        devolvidos já cumpridos pelo Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

        serão revisados pelo

      

 

    

    

      

        Supervisor da CENTRAL DE MANDADOS, ou por servidor que lhe fizer as vezes, que verificará

        o seu

      

 

    

    

      

        cumprimento, consultando, se o caso, o Juiz Corregedor quanto a eventuais irregularidades

        formais que forem

      

 

    

    

      

        constatadas.

      

 

    

    

      

        Art. 27. Caso o Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto da Vara necessite de maiores

        informações sobre as

      

 

    

    

      

        diligências efetuadas, a respectiva Secretaria encaminhará ofício à CENTRAL DE MANDADOS,

        juntamente com

      

 

    

    

      

        a cópia do mandado, que será respondido no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que

        não fixado prazo

      

 

    

    

      

        diverso.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO XI

      

 

    

    

      

        DOS PLANTÕES

      

 

    

    

      

        Art. 28. Os plantões serão prestados diariamente, inclusive nos dias em que não houver

        expediente forense, na

      

 

    

    

      

        forma a seguir:

      

 

    

    

      

        I - dias de expedientes normais (de segunda a sexta-feira), das 11 às 19 horas;

      

 

    

    

      

        II - plantão judiciário (sábados, domingos, feriados e recesso), das 9 às 12 horas.

      

 

    

    

      

        Art. 29. O plantonista diário comparecerá na CENTRAL DE MANDADOS durante o horário de

        expediente, e

      

 

    

    

      

        somente poderá ausentar-se quando do cumprimento de diligências do plantão e no tempo

        necessário para o

      

 

    

    

      

        cumprimento das mesmas.

      

 

    

    

      

        § 1o. A CENTRAL DE MANDADOS manterá uma lista suplementar para convocação de plantonistas

        reservas,

      

 

    

    

      

        tantos quantos necessários para dar cumprimento, no mesmo dia, aos mandados distribuídos

        em regime de

      

 

    

    

      

        plantão.

      

 

    

    

      

        § 2o. Nos dois últimos dias úteis que antecedem o início do recesso judiciário, serão

        convocados, na ordem

      

 

    

    

      

        sucessiva em que figuram na listagem para tanto elaborada, todos os Oficiais de Justiça

        Avaliadores Federal como

      

 

    

    

      

        plantonistas.

      

 

    

    

      

        Art. 30. Consideram-se mandados de urgência, a ser cumprida em regime de plantão na data

        de sua distribuição,

      

 

    

    

      

        as que digam respeito ao cumprimento de:

      

 

    

    

      

        I - mandado de prisão preventiva;

      

 

    

    

      

        II - alvará de soltura;

      

 

    

    

      

        III - contramandado de prisão;

      

 

    

    

      

        IV - mandado de constatação e reavaliação de bens cujo depositário esteja preso ou com

        mandado de prisão

      

 

    

    

      

        expedido;

      

 

    

    

      

        V - mandado de busca e apreensão;

      

 

    

    

      

        VI - liminar deferida em habeas corpus;

      

 

    

    

      

        VII - qualquer outro mandado em cujo texto conste expressamente a determinação para

        cumprimento imediato

      

 

    

    

      

        pelo plantonista, ou em que conste carimbo com a mesma expressão, rubricada pelo Diretor

        de Secretaria;

      

 

    

    

      

        Parágrafo único. Os expedientes judiciais que não se enquadrem em nenhuma das hipóteses

        acima, mas que

      

 

    

    

      

        demandem urgência em seu cumprimento, deverão levar em seu canto superior direito carimbo

        de alerta com a

      

 

    

    

      

        expressão "URGENTE", com rubrica do Diretor de Secretaria, ficando a cargo do Supervisor

        da Central de

      

 

    

    

      

        Mandados a distribuição do expediente ao Analista Judiciário - Oficial de Justiça

        Avaliador Federal plantonista ou

      

 

    

    

      

        setorista, com indicação de cumprimento prioritário no caso do último.

      

 

    

    

      

        SEÇÃO XII

      

 

    

    

      

        DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

      

 

    

    

      

        Art. 31. Qualquer infração aos termos desta Portaria será devidamente apurada por meio do

        instrumento

      

 

    

    

      

        administrativo cabível, na forma da legislação vigente.

      

 

    

    

      

        Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as

        disposições em contrário.

      

 

    

    

      

        São José do Rio Preto, 22 de junho de 2012.

      

 

    

    

      

        DÊNIO SILVA THÉ CARDOSO

      

 

    

    

      

        JUÍZ FEDERAL CORREGEDOR DA CENTRAL DE MANDADOS

      

 

    

    

      

        

      

    

    

      

        Este texto não substitui o publicado no DE TRF 3 - ADM

      

 

    

  

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.