Fronteira entre linguagem jurídica e seus destinatários
Karina Garrido Bonifácio D'Avila ; orientadora: Ana Carolina de Godoy
Trabalho Acadêmico
Português
TA D29f
São Paulo : O Autor, 2010.
23 p.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Educação São Luís, como exigência parcial para a conclusão do CURSO de Pós- Graduação Latu Sensu em Língua Portuguesa, Compreensão e Produção de Textos.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Educação São Luís, São Paulo, 2010
É sabido que a linguagem permeia todos nossos atos, por ser comunicação, mensagem, portanto sempre implica a idéia de mais de uma pessoa, a que emite e a que recebe. O ideal da linguagem é a eficiência dessa transmissão, quando o sujeito que a recebe a entende segundo a intenção do emissor. Ocorre...
Ver mais
É sabido que a linguagem permeia todos nossos atos, por ser comunicação, mensagem, portanto sempre implica a idéia de mais de uma pessoa, a que emite e a que recebe. O ideal da linguagem é a eficiência dessa transmissão, quando o sujeito que a recebe a entende segundo a intenção do emissor. Ocorre que o nosso Direito basicamente foi escrito em latim, tendo assim uma linguagem tradicional; mas ele tem, ao mesmo tempo, uma linguagem revolucionária, em constante evolução, consequência da necessidade urgente de acudir a novas realidades e a soluções adequadas a estas. Todavia, os pareceres, sentenças, petições, etc., são escritos de uma forma tal que se torna impossível a compreensão desses textos por alguém que não faça parte do meio jurídico. Assim empreendemos esta pesquisa na análise crítica do uso pelos meios jurídicos de uma linguagem extremamente rebuscada e recheada de expressões em latim ou em outras línguas estrangeiras, que dificulta, a compreensão para quem não faz parte da casta jurídica, quando a situação requerer exatamente o contrário: uma linguagem o mais simples e objetiva possível, para que qualquer usuário do sistema judiciário possa entender. Esta monografia é composta por um capítulo inicial sobre o Direito e a linguagem como um par indissociável, após aborda a necessidade da atualização da linguagem jurídica frente as novas realidades sociais, avanço tecnológico, etc., que requerem adequação no mundo jurídico. No capítulo 1.2 ressalta-se a importância do advogado como tradutor junto a seu cliente "leigo" em termos jurídicos. Já no capítulo 1.3, questiona-se a necessidade do uso de termos rebuscados como meio de realmente impedir o entendimento dos textos jurídicos. No capítulo 2, temos iniciativas para a redução dos entraves de comunicação entre a ciência do Direito e a população em geral. Para a pesquisa utilizamos o método documental e, como procedimentos a coleta de dados e outras teses já elaboradas neste campo. Concluindo temos que, há uma distância enorme entre o Direito e seus usuários não especializados, gerada por força da linguagem jurídica, e para melhor entendimento de seus destinatários é necessária a busca e utilização de uma linguagem simples e clara.
Ver menos
Fronteira entre linguagem jurídica e seus destinatários
Karina Garrido Bonifácio D'Avila ; orientadora: Ana Carolina de Godoy
Fronteira entre linguagem jurídica e seus destinatários
Karina Garrido Bonifácio D'Avila ; orientadora: Ana Carolina de Godoy
Exemplares
Nº de exemplares: 1
Não existem reservas para esta obra