Figuras de linguagem : as figuras de linguagem no discurso político
Anderson Moreira Lugão ; orientador(a): Janaína Lopes
Trabalho Acadêmico
Português
TA L976f
Jaboticabal : O Autor, 2008.
33 p.
Trabalho de conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Educação São Luis, como exigência parcial para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em língua portuguesa, compreensão e produção de texto
Trabalho de conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Educação São Luis, Jaboticabal, 2008
O presente trabalho apresenta uma visão mais aprofundada a respeito do uso das figuras no discurso político ao longo da história humana. Sua utilização no tempo em maior ou menor grau, de forma devida ou indevida, pelos líderes políticos das mais variadas esferas do poder no Brasil e no exterior....
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O presente trabalho apresenta uma visão mais aprofundada a respeito do uso das figuras no discurso político ao longo da história humana. Sua utilização no tempo em maior ou menor grau, de forma devida ou indevida, pelos líderes políticos das mais variadas esferas do poder no Brasil e no exterior. Objetivamos com este estudo discutir os objetivos e a eficácia da utilização das figuras de linguagem no discurso político. Os níveis de compreensão e adesão à mensagem, conforme o grau de politização, ou crenças de quem a recebe. Para a realização deste trabalho, utilizaremos textos constantes usados pelo discurso político, onde a questão precisa ser colocada de imediato para evitar malentendidos e confusões decorrentes da perspectiva adotada. Trata-se dos discursos produzidos no campo da política? Da política enquanto discurso? Mas, então, a política seria apenas discurso? E a ação política seria secundária em relação ao discurso ou constituiria, ao contrário, a base política na qual o discruso seria implantado? As respostas não são evidentes e jamais podem emergir dissociadas de um ponto de vista particular. De fato, várias disciplinas têm analisado o fenômeno político sem que nenhuma tenha conseguido esgotar seu objeto: a filosofia, a sociologia, a psicologia social, a antropologia social, as ciências políticas e as ciências da linguagem, todas se interessam por esse fenômeno e o constrõem como um objeto de estudo que lhes é próprio. Isso explica a tendência natural de cada uma delas de converter seu objeto em um absoluto (filosófico, antropológico, sociológico, linguageiro etc) do fenômeno. Para um linguista do discurso, que não pode ignorar que a linguagem não faz sentido, a não ser na medida em que este é considerado em um certo contexto psicológico e social ¿ e que, consequentemente, em seus procedimentos de análise devem ser integrados conceitos e categorias pertencentes a outras disciplinas humanas e sociais -, convém tentar definir a problemática geral na qual será construído e estudado seu objeto. Aqui, mais particularmente, trata-se de tomar posição quanto às relações entre linguagem, ação, poder e verdade, a fim de determinar a problemática particular na qual será estudado o discurso político. Para abordamos todos esses aspectos mencionados, o trabalho foi dividido em três capítulos. O capítulo 1 intitula-se, ¿A Política no Espaço Social¿, onde abordaremos a natureza e o funcionamento do que chamaremos, por ora, de palavra política, na medida em que ela se inscreve em uma prática social, e que circula em certo espaço público e tem qualquer coisa que ver com as relações de poder que aí se instauram. No capítulo 2, apresentaremos ¿As Estratégias do Discurso Político¿, mostraremos a dificuldade em aceitar que em uma democracia o povo vote em um político mais em razão de sua imagem e de algumas frases de efeito que ele ou ela profira do que em razão de seu programa político. Entretanto, o comportamento das massas depende daquilo que as reúnem sob grandes denominadores comuns: discursos simples portadores de mitos, de símbolos ou de imaginários que encontram eco em suas crenças; imagens fortes suscetíveis de provocar uma adesão pulsional. No capítulo 3, discorreremos sobre ¿Os Procedimentos Lingüísticos no Discurso¿, onde empregaremos os procedimentos discursivos que contribuem para a fabricação do ethos, que são numerosos e diversos, resultantes de uma intenção e de um cálculo voluntário da parte do sujeito que fala. Ele os emprega de maneira mais ou menos consciente e são mais ou menos percebidos e reconstruídos pelo interlocutor ou pelo público
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Lopes, Janaína
Orientador
Figuras de linguagem : as figuras de linguagem no discurso político
Anderson Moreira Lugão ; orientador(a): Janaína Lopes
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Anderson Moreira Lugão ; orientador(a): Janaína Lopes
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