REVISTA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR [Eletrônico] : Novidades e compreensão do público-alvo são requisitos para atrair e fidelizar participantes, A experiência exitosa do sandbox do Banco Central, OCDE faz raio-x do mercado mundial de previdência, Fundações detalham investimentos para 2023 [PDF no final da página]
Analítica de Periódicos
PORTUGUÊS
351.84 A143r 446 Íntegra
08 Vida Associativa
11 Ciclo de redução do juro, a partir de setembro, será diferencial do Brasil em 2024
Entrevista com José Maurício Pimentel
21 Comunicação como estratégia de fidelização do participante
Compreensão do comportamento geracional e relação de empatia e confiança são componentes...
08 Vida Associativa
11 Ciclo de redução do juro, a partir de setembro, será diferencial do Brasil em 2024
Entrevista com José Maurício Pimentel
21 Comunicação como estratégia de fidelização do participante
Compreensão do comportamento geracional e relação de empatia e confiança são componentes indispensáveis à retenção de clientes
31 Radiografia detalhada do mercado internacional
Levantamento da OCDE traz estatísticas relativas a planos capitalizados em cerca de 90 países, além de análise dos impactos da guerra da Ucrânia sobre os investimentos
43 Os rumos da Previdência Complementar na próxima década
Encontros Regionais propiciam a discussão do Planejamento Estratégico do sistema, que mira horizonte de 10 anos pautado pela continuidade, harmonização e fomento
57 Políticas de Investimento reajustadas e mais conservadoras
Falta de clareza quanto ao rumo das taxas de juros e cenário internacional levam fundações a evitarem mudanças significativas
69 Visão geral positiva sobre o supervisor
Solicitada à Abrapp pela Previc, pesquisa junto às associadas deve nortear aprimoramentos no arcabouço regulatório, sancionador e de supervisão
77 Diversificação, rentabilidade e volatilidade
Mercados emergentes são boa opção para institucionais pela rentabilidade e transição para uma economia de baixo carbono, mas investimento exige visão de longo prazo
87 Alíquota zero integra a agenda tributária
Expectativa é que reforma alcance as Entidades Fechadas de Previdência Complementar no segundo semestre
97 A experiência exitosa do Banco Central com o sandbox regulatório
Instituição avalia positivamente o que chama de “jornada” no sandbox, opção que poderia ser adotada no sistema fechado
101 Consolidado Estatístico
CARTA DA EDITORA
Qualquer brasileiro minimamente bem informado está ciente do embate que vem sendo travado entre o Chefe do Executivo e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O motivo: a taxa básica de juros, a SELIC, hoje a mais alta do mundo. As taxas de juros têm enorme influência...
CARTA DA EDITORA
Qualquer brasileiro minimamente bem informado está ciente do embate que vem sendo travado entre o Chefe do Executivo e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O motivo: a taxa básica de juros, a SELIC, hoje a mais alta do mundo. As taxas de juros têm enorme influência sobre os investimentos, o crédito e o consumo; portanto, sobre a economia. O tema permeia diferentes matérias da presente edição.
Na entrevista, o Analista-Chefe da BB Asset, José Maurício Pimentel, fala sobre as perspectivas da casa gestora para o início da redução da SELIC no último trimestre, bem como a tendência de evolução dos juros no exterior. Citando fatos históricos e diferentes choques mercadológicos, Pimentel argumenta que o mundo de baixa inflação e taxas juros já não existe mais, e é preciso se adaptar a essa nova realidade.
O comportamento dos juros, inclusive, é um diferencial do Brasil em relação às economias desenvolvidas, considerando que por aqui já há indícios de fechamento, acrescenta Pimentel. Ele diz que o País também se sai bem globalmente por ser um exportador de commodities e por ter uma política global não tão alinhada, com condução mais tranquila. Os diferenciais dos países emergentes, por um lado, e seus atrativos aos investidores, por outro, são assunto de matéria distinta.
A movimentação das taxas de juros desempenha, ainda, um papel fundamental nas políticas de investimento das EFPC em 2023, assunto discutido por especialistas nas próximas páginas. Por enquanto, diante de um cenário ainda nebuloso, o viés é de conservadorismo e receio em relação ao crédito privado, embora os prognósticos de crescimento sejam positivos no ano que vem.
Na matéria de capa, insistimos num assunto que hoje tem elevada prioridade entre as fundações: a venda de planos e a fidelização do participante em meio a um ambiente cada vez mais competitivo, mudanças no mercado de trabalho e pouquíssima cultura previdenciária. Mas não basta “apenas” divulgar a Previdência Complementar Fechada, é preciso manter um trabalho contínuo de convencimento para que o poupador escolha um produto do setor e não o troque por outros que, mesmo mais caros, acabam atraindo atenções em função de pesadas campanhas de marketing de instituições financeiras, que dispõem de recursos para isso. Novidades constantes, conhecimento do público-alvo e diferentes canais de atendimento são alguns dos ingredientes para garantir o sucesso na captação e fidelização de clientes.
Boa leitura!
Flávia Silva
Editora Chefe