O Relatório de Sustentabilidade Abrapp, em sua 2° edição, realiza o mapeamento de desempenho e formas de gestão sobre os aspectos ASG (Ambiental, Social e de Governança) de 57 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) que participaram de uma ampla consulta sobre processos de investimento...

O Relatório de Sustentabilidade Abrapp, em sua 2° edição, realiza o mapeamento de desempenho e formas de gestão sobre os aspectos ASG (Ambiental, Social e de Governança) de 57 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) que participaram de uma ampla consulta sobre processos de investimento e gestão responsável.

A pesquisa foi baseada na consolidação da metodologia GRI com o Guia Abrapp, e parceria técnica da SITAWI - Finanças do Bem.

As EFPC respondentes representam aproximadamente 72,7% do total do patrimônio das entidades associadas à Abrapp e foram separadas em três grupos que serão denominados no decorrer do texto como:

i) Grande Porte: Investimentos acima de R$ 10 bilhões;
ii) Médio Porte: Investimentos entre R$ 2 bilhões ou R$ 10 bilhões;
iii) Pequeno Porte: Investimentos de até R$ 2 bilhões.

O primeiro Relatório Social das EFPC foi publicado pela Abrapp em 2007. No ano seguinte, foi criada a Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade e publicado o segundo Relatório Social do setor que teve sua terceira e última edição neste formato em 2010. Desde então, a Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade se dedicou à busca de um método com abrangência, comparabilidade e reconhecimento internacional. Em 2012, foi elaborado o Modelo GRI para Relatórios das EFPC e lançado o Guia para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade para EFPC. Em 2014, foi divulgado o primeiro Relatório de Sustentabilidade das EFPC Abrapp seguindo a metodologia GRI. Mais informações na Linha do Tempo da Sustentabilidade Abrapp (pág. 20)

No presente Relatório, a Abrapp teve por objetivo a elaboração de um documento que refletisse a atual situação das Entidades no que diz respeito às questões de sustentabilidade de maior impacto para o setor de previdência complementar fechado brasileiro. Além disso, na condução das Entidades ao processo de autoavaliação e relato, o intuito foi trazer à tona os temas que necessitam de um olhar mais atento por parte das associadas e incentivar tais discussões de forma que se tornem uma prática padrão.

Nas próximas páginas apresentamos o desempenho do setor e esclarecemos questões referentes às melhores práticas e iniciativas que contribuem para o compromisso, gerenciamento e aplicação dos critérios ASG nas EFPC.