A partir da primeira viagem de José Manoel da Conceição em 1866, os presbiterianos assumiram a vanguarda no movimento de reforma da religião no Brasil. Mantiveram essa posição até a década de 20. Sua velocidade diminuía, principalmente travada pela falta de uma síntese entre a Igreja de Reforma e Igreja de Missionários. A partir de 1930, e sempre com maior velocidade, os batistas assumiram a vanguarda; a partir da década de 50, os pentecostais. Boanerges Ribeiro continua no presente livro a história desse movimento de reforma, iniciada com Protestantismo no Brasil Monárquico e sequência em Protestantismo e Cultura brasileira e a Igreja Presbiteriana no Brasil, da Autonomia ao Cisma, 1888-1903. Acreditamos que o atual, como os anteriores, trazendo à compreensão dos contemporâneos a Reforma Religiosa no Brasil, produzirá também sua dose de inquietação; afinal, o abandono de clichês pode ser desagradável a seus proprietários.